
Na última sexta-feira, 25/10, evangélicos foram às ruas, clamar por justiça e mais apuração nas investigações sobre a morte do Pr. Mário Sales, baleado no último dia 17/10. A manifestação se concentrou próximo ao Shopping Iguatemi, em Salvador (BA). Além do líder outras três pessoas morreram - entre elas, o missionário Jeisivan Dias.
O caso ainda aparenta estar relativamente "nebuloso". Apesar de a polícia afirmar que os quatro homens seriam integrantes de uma quadrilha de roubo de carros, parentes, amigos e familiares afirmam que ambos são homens íntegros e ativos ministerialmente, cumprindo agendas de ministrações em diversas cidades da região.
Segundo parentes e amigos das vítimas, pr. Mário e seus amigos estavam voltando de um culto, realizado na Assembleia de Deus Cristianismo Sem Fronteiras, em Feira de Santana.
A operação que levou à morte dos quatro homens ocorreu em Feira de Santana, na BR 324, perto do entroncamento com a BR 101. Segundo a polícia, os ocupantes de dois carros resistiram ao serem abordados, atirando contra as viaturas e acabaram mortos pelos policiais que reagiram. Porém os manifestantes afirmam que Mário Sales e seus amigos foram vítimas de uma execução.
Já foi criado um grupo no Facebook, denominado "Movimento Mário Sales" e foi usado para divulgar a manifestação da última sexta-feira. Além disso, uma petição online no site Avaaz contém uma lista de questionamentos às investigações.
Os organizadores do Movimento esperam conseguir uma média de 10 mil assinaturas, antes de encaminhar os documentos aos órgãos internacionais de direitos humanos.
Não somente na Bahia, mas em diversos estados do país encontra-se manifestações a favor de Mário Sales, que foi indicado por muitos, como um grande pregador.
Direitos Humanos
A Comissão de Direitos Humanos afirmou que vai acompanhar as investigações do caso. Na última segunda-feira, 21/10, a chefe de gabiente do deputado Marco Feliciano (presidente da CDHM), Talma Bauer esteve em Feira de Santana e se reuniu com o coordenador da 1ª Coordenadoria de Polícia do Interior (1ª Coorpin).
"O que posso dizer é que algumas informações estão obscuras e que devem ser esclarecidas pela autoridade policial. Estamos aqui para coletar informações sobre as investigações que devem ser levadas para a CDHM", disse Bauer.
A polícia aguarda laudos de algumas provas técnicas e estima a conclusão do inquérito em 30 dias.
Clique no video abaixo, para ver o depoimento da mãe do Pr. Mário Sales sobre o caso:
Com informações de Atarde.com.br