Milhares de evangélicos marcharam no centro de Lima, nesta terça-feira, para protestar contra projeto de lei quepermite manifestações físicas de afeto homossexual em estabelecimentos públicos, inclusive escolas.
A lei proposta pelo vereador Manuel Cardenas, visa "promover a igualdade de gênero e prevenir a discriminação baseada na orientação sexual".
Os manifestantes afirmam que a lei pretendida vai contra as liberdade de expressão de consciência e os direitos da criança e da família e enviaram mensagens como, "Não mate a minha inocência. Não a ordem gay, sim aos valores".
"Pedimos para que Lima deixe de promover uma lei controversa para impor uma ideologia gay nos colégios e locais públicos e privados", expressou Carmen Mollo, diretora da Coordenadoria Nacional Pró-Família.
O fórum para tratar da lei que aconteceria no mesmo dia foi cancelado pela cidade de Lima horas antes do início, sem maiores explicações.
Os manifestantes aproveitaram a marcha para protestar também contra a idéia de Susan Villarán, prefeita da cidade, de criar uma zona rosa para a prostituição de maneira organizada, para acabar com os problemas gerados com a clandestinidade.
A chefe da Advocacia Política do Movimento Homossexual de Lima (MHOL), Ruth Ramos Azañedo rejeitou a manifestação, alegando que as opiniões religiosas não andam de mãos dadas com as leis locais.
"Suas crenças religiosas são boas para a privacidade, mas quando você faz as políticas públicas para a sua cidade, não entram as posições religiosas", disse Azañedo.
O presidente da Confederação Nacional da APAFAS (Associação de Pais de Família)(CONFEAPAFAS), Gregorio Durand, advertiu que essa lei geraria anarquia e aumentaria a obscenidade.
Em outras cidades latino-americanas, como São Paulo, no Brasil, grupos evangélicos e católicos entraram em guerra por causa da tentativa da criação de lei que criminalize a discriminação contra homossexuais, da qual ainda não teve sucesso.
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