Evento nos EUA debate o Islã como religião e a suposta 'islamofobia' atual

Alguns teólogos acreditam que o Islã é uma religião pacífica que foi sequestrada

Fonte: guiame.com.brAtualizado: sexta-feira, 7 de novembro de 2014 às 11:18
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islãEm Nova York, nos Estados Unidos, um seminário sobre discriminação religiosa debateu sobre o islamismo e a suposta 'islamofobia' existente na sociedade atual.

A questão levantada foi: 'O Islã é uma religião?'. A notoriedade do Estado Islâmico, grupo radical islâmico que está ganhando poder e ocupando territórios no Oriente Médio, também surge uma discussão sobre a violência do Islã.

Para Ermin Sinanovic, do Departamento de Ciência Política da Academia Naval dos EUA, o tema é algo que varia com o passar dos anos, mas que insiste em clichês como dizer que "todos os terroristas são muçulmanos".

Desmentindo o preconceito generalizado, Sinanovic cita um relatório da Europol, polícia de inteligência da União Europeia, que diz que 1.230 eventos terroristas aconteceram na Europa entre 2009 e 2012, e somente 4 foram cometidos por muçulmanos.

O escritor Jerusha T. Lamptey não esquece dos ataques de 11 de setembro de 2001, em Nova York, e responsabiliza os radicais islâmicos, mas também crítica o destaque negativo que a mídia deu ao grupo.

Em um outro caminho, os teólogos também trouxeram o depoimento recente de líderes cristãos norte-americanos que afirmam ser necessário ter atenção e que é errado ignorar que grupos terroristas estão enraizados na religião islâmica, ou que o "Islã é uma religião pacífica que foi sequestrada".

John Bennett, político republicano, pensa que o Islã é um "sistema político-social que usa uma divindade para avançar sua agenda de conquista global, sendo exatamente que o Estado Islâmico faz agora".


com informações do Christian Post

 

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