Ex-ateu reconhece Jesus ao estudar a condição genética do filho: “Vi Deus no DNA”

Após pesquisa genética sobre a síndrome rara do filho, Luiz Alexandre Combat passou a defender a existência de Deus e abandonou o ateísmo.

Fonte: Guiame, ALINE GONÇALVESAtualizado: quarta-feira, 10 de dezembro de 2025 às 19:38
Luiz Alexandre Combat. (Foto: Reprodução/Facebook/O Código de Deus)
Luiz Alexandre Combat. (Foto: Reprodução/Facebook/O Código de Deus)

Luiz Alexandre Combat passou anos convencido de que a ciência era a única explicação para as respostas sobre a humanidade. Enquanto buscava um propósito para a vida, seu primogênito, Gabriel, nasceu com uma condição genética rara — o que o levou a se aproximar de Deus.

Luiz iniciou uma busca científica e espiritual que o levou a acreditar na existência de Deus e escrever o livro “Negacionista é o ateu“. Na obra, o autor comprova que a vida somente pode ter sido criada por uma mente superior à dos humanos e destaca que negar um Criador é, na verdade, anticiência.

Em entrevista ao Guiame, Luiz declarou: “Eu sou cristão, verdadeiro cristão. Eu busco aplicar na minha vida, diariamente, os ensinamentos de Cristo. Eu procuro me tornar cada dia, como homem, à imagem e semelhança de Deus, mais próximo desta perfeição com a qual Ele nos criou”. 

O ex-ateu não foi criado em uma família religiosa e, na adolescência, foi doutrinado pelo materialismo científico, darwinismo e outras ideologias. 

“Comecei a acreditar que toda a existência, todo o universo poderia ser explicado por fatores meramente materiais. Mas em determinado momento, quando eu tinha por volta de 26 anos, eu tive uma experiência transcendental que ficou claro para mim que existiam sim coisas espirituais”. 

“Então, eu passei a acreditar com o coração em Deus. E fui estudando e recebendo mais clareza no sentido de que eu podia conhecer o Senhor também com a ciência. Eu passei a encontrar Deus na assinatura do DNA. Isso reforçou muito minha fé, reforçou muito meu cristianismo, e este é o meu contexto com relação à religião hoje”, acrescentou.

‘Virada de chave’

Segundo Luiz, a ciência e o materialismo não conseguiam lhe responder qual era o sentido da vida e nem explicar o seu propósito na Terra.

“Quando eu estava no auge do meu materialismo, eu comecei a clamar, a suplicar por um propósito. Nessa época, eu ainda tinha muitos valores materialistas enraizados em mim, mas eu começava a acreditar em Deus”, contou ele.

Então, Luiz passou a pedir a Deus que lhe desse um propósito de vida. Nesse período, Gabriel, seu primeiro filho, nasceu com uma condição genética rara chamada síndrome CTNNB1, que afeta o desenvolvimento neurológico e motor.

“Foi a virada de chave da minha existência. A doença dele me aproximou de Deus em vários sentidos. Eu passei a estudar a causa e estudei profundamente todos os genes que ele perdeu. Ele teve uma microdeleção genética e ao estudar esses genes eu comecei a conhecer a maior obra de Deus aqui na Terra, que é a vida, o DNA, a informação genética, que é responsável pela criação da vida na Terra”, explicou o autor.


Luiz Alexandre Combat. (Foto: Divulgação)

E continuou: “Eu comecei a compreender isso e ver a maravilha que é, o milagre que é nosso corpo. Comecei a amar Deus com todo o meu entendimento. Eu já estava tentando amar ao Senhor de todo o meu coração, então quando eu percebi que Deus estava dentro de mim, isso mudou completamente a minha percepção”.

“Eu me entendi como filho de Deus Pai, como um ser que é simplesmente a criação mais perfeita de Dele aqui na Terra. Eu não só passei a amar Jesus, mas eu comecei a compreender que Ele me ama. O Gabriel foi um resgate de Deus para mim. Ele o enviou para me resgatar daquele fundo do poço que eu estava. Ele trouxe luz para a minha vida”, acrescentou.

Deixando de ser ateu

Luiz deixou de ser ateu após diversas experiências sobrenaturais que não podem ser explicadas pela razão humana.

“Recebi um Chamado de Cristo para ser servo Dele. Para ser um soldado de Cristo aqui na Terra”, declarou o autor.

No livro “Negacionista é o ateu“, Luiz explica que “o ateu nega não apenas ao próprio Deus, ele nega a ciência e as evidências científicas atuais apenas com o propósito de corroborar os seus próprios valores materialistas”. 

“Eu posso falar isso sem medo de estar julgando pejorativamente qualquer ateu, porque eu mesmo já me enquadrei nesta condição. Então, eu não falo isso de forma acusatória ou incriminatória”, disse ele. 

E continuou: “Porém, os fatos são os fatos. Quando nos deparamos com um sistema computacional, com uma linguagem de computador, um software ultra avançado operando em ritmo alucinante dentro de nossas próprias células, negar a criação, negar que houve uma mente inteligente por detrás desta criação, da criação da vida na Terra, é negar a ciência. É insanidade!”.

Ele sustentou seu argumento com base no funcionamento do DNA: “Muitas pessoas não compreendem, mas uma vez compreendido o funcionamento do DNA, compreendido como ele é atuante de maneira análoga e muito superior, inclusive, a um software computacional, a insanidade se torna desonestidade intelectual continuar negando Deus em termos científicos”.

‘A vida não é fruto do acaso’

Para Luiz, a maior evidência científica que comprova que a vida não poderia ser fruto do acaso, é a existência do código genético:

“A única explicação possível para a existência do código genético é que alguém assim o quis. Alguém quis que fosse assim — e foi. ‘Haja vida’, e foi. A única explicação para isso é que foi programado. Alguém quis que tal código significasse tal coisa em determinado ser vivo, para que ele funcionasse”.

“Pode vasculhar todo o acervo científico moderno e futuro também, que jamais haverá sequer uma teoria material para explicar esse fenômeno. Não existe, porque causas materiais são completamente inadequadas para explicar fenômenos abstratos”, acrescentou.

Segundo ele, existe um segundo argumento, “tão forte quanto, ou até mais forte, que a existência do código genético”, que comprova que a vida não foi obra do acaso, mas criada por uma mente superior à humanidade. 

“É a densidade de programação do genoma humano, ou do genoma de qualquer ser vivo. A densidade de programação é um conceito da área de TI que representa a quantidade de funções entregues em uma determinada linha de código. Quanto mais funções e quanto mais complexa for a funcionalidade de um software na mesma quantidade de caracteres, maior é a densidade de código. E a densidade de código do DNA é absurdamente maior — superior a qualquer software humano já criado”.

Por fim, Luiz destacou que espera que os leitores possam entender que “nós somos efetivamente criaturas de Deus, que nosso corpo é sagrado”. 

“A melhor e mais fácil maneira de se comunicar com Deus, é ouvir o próprio corpo. A inteligência de Dele está presente em cada célula do nosso corpo. Então, ouvir os sintomas do corpo é a melhor maneira de se direcionar à restauração do homem à imagem e semelhança de Deus”, afirmou ele. 

E concluiu dizendo: “Então, o objetivo final do livro é a formação de um exército de novos homens e novas mulheres inspirados na imagem e semelhança de Deus, na perfeição divina que somos. Entendemos que o padrão humano é a plena saúde, é o pleno vigor físico, não é a doença, não é a carência, pelo contrário. A nossa tendência é sermos a imagem e a semelhança de Deus”.

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