Ex-bruxa alerta sobre distorção da adoração: "A idolatria está infiltrada na Igreja"

Beth Eckert conta que chegou a integrar grupos de louvor na igreja e vivenciou duras batalhas espirituais nesta área.

Fonte: GuiameAtualizado: segunda-feira, 11 de junho de 2018 às 15:19
Após se converter ao Evangelho, Beth Eckert criou um canal no Youtube para compartilhar seu testemunho. (Imagem: Youtube)
Após se converter ao Evangelho, Beth Eckert criou um canal no Youtube para compartilhar seu testemunho. (Imagem: Youtube)

Beth Eckert, que passou um tempo de sua vida como uma bruxa no ocultismo, diz que alguns dos principais falsos deuses do Antigo Testamento estão se infiltrando na Igreja.

"A música de adoração moderna tornou-se um disfarce de Satanás para atrair o povo de Deus e alinhá-lo com a adoração profana", diz ela.

Eckert diz que após sua conversão ao Evangelho, ela entrou para o grupo de louvor de sua igreja e os momentos de música na congregação costumavam ser uma maneira de ela passar um tempo íntimo com o Senhor - até que os ataques de feitiçaria começaram.

"Eles eram super sutis", ela diz, e ela não conseguia descobrir por que isso estava acontecendo.

Em vez de adorar a Deus, Eckert diz que sua mente se desviou para si mesma e o que ela queria e como queria ser promovida. Foi assim que ela soube que seu coração estava sob ataque.

"Eu comecei a reconhecer que havia uma grande batalha dentro da minha adoração. Depois de cerca de dois anos, o louvor se tornou um momento de intensos ataques de bruxaria contra mim. Isso tornou ainda mais difícil a minha tentativa de focar em Jesus, porque os ataques espirituais me deixavam debilitada", contou.

"Eu pensei que isso era por causa da igreja na qual eu estava, então quando nos mudamos para uma nova igreja pensei que todos os meus problemas iriam embora. Inicialmente isso realmente parecia ter acontecido, porque eu não reconhecia nenhum problema durante o louvor. Mas depois de alguns meses, eu percebi que novamente a minha adoração não estava mais focada em Jesus", acrescentou.

A igreja para a qual Beth havia se mudado era bem maior que a primeira e como ela ainda não havia entrado para o grupo de louvor, isso mexia com seu ego.

"Meu tempo de louvor e adoração passou a se focar mais em mim mesma, em vez de focar em Cristo. Eu pensava: 'Se eu apenas pudesse fazer parte do grupo de louvor aqui', 'se eu pudesse me tornar mais conhecida aqui', 'se eu me tornasse alguém realmente especial aqui'. Eu tentava me justificar com estes desejos, dizendo que isso era necessário: 'eu tenho um ministério e isso não pode ficar parado", explicou. "Na verdade eu só queria ter a oportunidade de alavancar a plataforma para mostrar o meu ministério, porque aquele igreja era bem maior que a anterior".

Beth conta que ela reconhecia que aquele sentimento não era bom e orava para se libertar daquilo, mas ainda assim não conseguia, até que descobriu que o ambiente daquela igreja a estava influenciando negativamente.

"Este tipo de adoração não é normal e eu sabia disso. Na verdade, isso me incomodava e eu constantemente orava, pedindo a Deus para conseguir retomar o foco da minha adoração em Jesus e esquecer daqueles pensamentos que eu sabia que eram pensamentos mundanos e egoístas. Mas eles sempre voltavam à minha mente. Essa batalha só parou quando eu saí daquela e percebi que o louvor daquela congregação não estava focado em Jesus mas no ego das pessoas", relatou.

Alerta
Beth explicou que aquela igreja não era a única com esse tipo de problema e que muitas outras congregações estão perdendo o foco do louvor e adoração.

"Muitas vezes, o foco do louvor está na música em si, na banda, nas luzes, na fumaça, em toda a produção, nas roupas dos líderes, mas não tem nada a ver com Jesus", disse. "Talvez a igreja até tenha Jesus em seu nome e cante músicas com o nome de Jesus e Deus na letra. Eu não estou dizendo que Jesus não está nesses lugares, porque Jesus é Deus e Ele está em todo lugar. Mas certamente Ele não está colocado no centro desses templos".

Beth explicou que essa falta de foco abre espaço para a idolatria dentro da própria igreja.

"Muitas vezes não nos damos conta de que há vários outros deuses sendo adorados. Se olharmos para o Antigo Testamento, veremos que estamos lutando exatamente contra os mesmos deuses, como Baal, Malok. Estes são apenas alguns dos nomes dos deuses que ainda estão 'vivos' na mente das pessoas, sendo adorados ativamente e estão sendo enviados às casas de adoração, muitas vezes infiltrados dentro das próprias igrejas", destacou.

 

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