Exposição na igreja central de Curitiba conta a história do adventismo no estado

Exposição na igreja central de Curitiba conta a história do adventismo no estado

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:53

"Quando você conhece o passado, consegue fundamentar melhor as suas crenças" - foi este o argumento da arquiteta Jane Santana Marconcin, quando apresentou aos construtores da nova igreja central de Curitiba, inaugurada em dezembro de 2010, o projeto para exposições chamado Linha do Tempo.

Quem e como eram os primeiros adventistas do sétimo dia em Curitiba? O corredor que dá acesso às galerias e salas do templo responde isto e passou receber visitas a cada culto; muita gente se reconhece nas fotos históricas expostas. Ali é retratado o passado da igreja, desde a chegada dos primeiros adventistas à cidade, em 1896. A catalogação das imagens e o estudo das datas levaram bastante tempo, mas é possível entender como o adventismo se estabeleceu e cresceu no Paraná.

São 25 metros de comprimento em três painéis com mostra fixa contendo a história até hoje, e um quarto painel com exposições trimestrais, como, por exemplo, de todos os casamentos ou todas as apresentações de crianças feitas na igreja.

Além das fotos, outros objetos também estão expostos, como Bíblias dos pioneiros e parte do banco da antiga igreja. A linha do tempo da igreja central muitas vezes se encontra com a da família Dori, que tem hoje quatro gerações atuando fortemente na direção da igreja. Há 50 anos Herberto Arnoldo Dori conheceu a Igreja Adventista. Hoje a imagem dele e de sua família está estampada em várias fotos expostas. "Quando me converti havia duas igrejas em Curitiba, e a central tinha perto dos 300 membros. Hoje existem 200 igrejas e só na central mais de dois mil membros", fala, emocionado.

Todos os quatro filhos e nove netos de Herberto, que tem 83 anos, se casaram na igreja central e os 11 bisnetos devem repetir esta rotina. Em fevereiro, ele e sua esposa Adelma comemoram 63 anos de casados em um culto de ação de graças na igreja central.

O prédio da igreja central é moderno, com arquitetura que se destaca entre as demais da região, mas a preocupação com a preservação da memória está também exposta no piso do hall de entrada, que é o mesmo do templo antigo. A oralidade e os arquivos fotográficos pessoais de pioneiros foram os meios utilizados para a exposição da história da igreja central.

Hoje a preocupação de continuar preservando os grandes acontecimentos da igreja se mantém, através de arquivos em fotos e em vídeo. A igreja conserva um acervo de todos os sermões a partir de fevereiro de 2010. "O que é novidade hoje é passado amanhã, e fará parte da história dessa igreja. E quem quiser levar para casa o sermão em vídeo e ainda mostrar para alguém, pode ter esse material", explica o pastor Ebert Kuhn.  

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