O verdadeiro teste da fé não está no milagre, mas está na ausência do milagre. Ter fé rodeado de milagres é fácil, não há virtude nisso. Crer em Deus rodeado de milagres é simples, o duro é crer em Deus enfrentando uma situação difícil e sem a evidência nenhuma de mudanças, mas no interior do coração dizer “Deus proverá”, e quando não há mais chance de nada, Deus então provê. Isso é fé e milagre!
Milagre é não ter dinheiro no bolso e mesmo assim declarar: “eu sei que o Senhor é o meu pastor e nada vai me faltar. Ele nunca vai me abandonar
na estrada da vida!”.
É muito fácil falar que cremos num Deus de milagres quando vemos paralíticos andando, cegos enxergando, mar vermelho se abrindo, maná caindo dos céus etc. O difícil é crermos num Deus de milagres quando estamos num corredor de um hospital e os prognósticos forem os piores possíveis e não termos mais saída, mas no interior do nosso coração ainda declararmos “eu sei que o meu redentor vive!”.
Crer é estar preparado para ser jogado numa fornalha de fogo e dizer ao rei: “o meu Deus tem o poder para me tirar desta fornalha de fogo, contudo, se ele não tirar, saiba tu ó rei que eu vou continuar sendo fiel ao meu Deus!” (Dn 3:17-18). Isso é milagre e é este tipo de fé que devemos buscar, madura e consistente.
Bom dia a todos!
Por Ronaldo Bezerra