O pastor Caleb Kaltenbach, da Shepherd Church, em Los Angeles, nos Estados Unidos, foi criado por pais gays num ambiente de ativismo LGBT e bem cedo já dizia: “eu nunca quero ser cristão”. Sua repulsa pelo cristianismo se originava da raiva que sentia de cristãos que se opunham à homessexualidade.
“Meus pais se divorciaram quando eu tinha dois anos e ambos tiveram relacionamentos do mesmo sexo”, contou Caleb ao apresentador Billy Hallowell, recentemente no podcast “Edifi With Billy Hallowell”.
Caleb relatou que após o divórcio, seus pais, duas lésbicas e um homem gay, se tornaram ativistas do movimento LGBT, onde ele presenciou cristãos que “odiavam gays”.
“Aprendi muito rápido com coisas que vi nas paradas do orgulho gay, a maneira como vi os cristãos tratarem as pessoas, a maneira como vi as famílias ignorarem seus filhos morrendo de AIDS na década de 1980, vi muito rápido que os cristãos odiavam os gays", disse o pastor.
“E pensei comigo mesmo: 'Cara, eu nunca quero ser cristão. Se os cristãos são assim tão maus, não consigo imaginar o quão terrível Jesus deve ser se Ele é o líder deles’”, imaginou Caleb, na época.
Aos 16 anos, ele decidiu frequentar um estudo bíblico com o objetivo de refutar o cristianismo. Entretanto, o contato com a Palavra de Deus fez o contrário: lhe converteu.
“Tornei-me cristão, mudei minha visão sobre a sexualidade para o que defendo hoje - que Deus criou a intimidade sexual e o afeto para serem expressos no casamento entre um homem e uma mulher”, disse o pastor.
Sua recente fé em Jesus, levou Caleb a ser expulso de casa pelos pais. Mais tarde, eles se reconciliaram, ao perceberem que o filho não era como os cristãos raivosos que encontraram no passado. Anos depois, os pais de Caleb também se converteram ao Evangelho.
Agora atuando como pastor, Caleb Kaltenbach fundou o The Messy Grace Group, um ministério que capacita igrejas e líderes a lidar com questões de sexualidade LGBT. Caleb enfatizou que “as crenças teológicas nunca devem ser catalisadores para desvalorizar os outros”.
“Cada pessoa tem um valor imenso porque Deus os criou e Jesus morreu por eles”, lembrou o pastor.
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