Filipe Toledo conta sobre quando se entregou a Jesus: "Senti aquele fogo no coração"

O surfista que integra a geração chamada de 'Brazilian Storm' ('Tempestade Brasileira') falou sobre carreira, família e sua vida com Deus.

Fonte: GuiameAtualizado: terça-feira, 24 de setembro de 2019 às 15:09

"Eu sempre fui muito família, de contar sempre com a minha mãe, com meu pai, de estar sempre junto e valorizar esses momentos". A afirmação feita por Filipe Toledo durante entrevista para o programa Nova Talk, apresentado pelo pastor Mauricio Fragale, representa bem a forma como ele hoje expressa gratidão a Deus.

Tricampeão do Oi Rio Pro, o surfista que integra a geração chamada de 'Brazilian Storm' ('Tempestade Brasileira') falou sobre carreira, família e sua vida com Deus.

Quando questionado sobre sua relação com a família, o atleta destacou que se vê como um homem realizado e abençoado por Deus quando olha para sua esposa e os dois filhos.

"Eu sempre tive o sonho de ter uma família também. Hoje, poder estar construindo essa família, ter dois filhos, ter essa bênção de Deus na minha vida, é muito bom. Eu acho que nasci para ser pai, mesmo", contou.

Filipe também afirmou que o nascimento dos filhos não significou um peso sobre sua carreira, mas sim uma motivação a mais para avançar.

"Eu sempre funcionei bem sob pressão. Então eu pego isso e transformo em motivação, tipo: 'Caramba! O meu filho nasceu! Legal, então vou fazer isso por ele, vou ganhar esse evento e um dia eu vou poder contar para ele", relatou.

Vida com Deus

Filipe nasceu em um lar evangélico e sua criação sempre foi baseada nos princípios bíblicos.

"Eu tive a bênção de nascer em uma família que já frequentava a igreja. A minha mãe nasceu praticamente dentro da igreja", contou.

Mas destacou que sua decisão por seguir a Jesus foi pessoal e não forçada por seus parentes. Quando se entregou a Jesus, tinha cerca de 13 anos.

"Eu tive esse primeiro encontro com Deus, eu me lembro que foi em um sábado. Tinha a rede de jovens lá em Ubatuba e eu sempre ia com os meus amigos. A gente montava na bicicleta e ia para esse culto de jovens e eles sempre faziam um apelo no final. Nesse dia eu fiquei incomodado, arrepiado e fui lá para a frente. Eu tomei essa decisão sozinho, não tinha o meu pai e minha mãe ali", destacou.

"Não tem como negar, quando você sente isso, você sabe o que é. Não importa se o papa ou o presidente estão ali, falando para você não ir, se você está sentindo aquilo, não tem como se segurar. Então, eu senti aquele fogo no coração e foi lá onde eu aceitei a Jesus. Daí para frente foi só a caminhada com Jesus", acrescentou.

Gratidão

O surfista também afirmou que foi ensinado por seus pais sobre a importância de manter um relacionamento com Deus, buscando-O não somente nos momentos de dificuldade, mas também expressando gratidão pelos momentos de alegria.

"Eu tenho muita fé. Sempre fui criado com isso, de ter fé e nunca desistir. A minha família, meus pais, nós já passamos por poucas e boas, mas nunca desistimos. Nos momentos difíceis a gente sempre está ali: 'Deus, me ajuda'. Mas quando está bom, muita gente esquece de agradecer. Então, meus pais sempre me corrigiram muito nisso: 'Olha só, não é só nos momentos difíceis que você tem que pedir e orar. E quando está bom? Está bom porque Deus quer que esteja bom'. Então, eu sempre valorizei muito esses bons", afirmou.

Confira a entrevista completa no vídeo acima.

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