Gabriela Rocha diz que adoração a Deus não depende da música: “Adorar é uma expressão”

De acordo com a cantora, a música é só uma das expressões da adoração. “É uma ferramenta que nos leva à presença de Deus”.

Fonte: Guiame, Cris BeloniAtualizado: quinta-feira, 7 de outubro de 2021 às 16:05
Gabriela Rocha, em entrevista ao Podcast Positivamente, com Karina Bacchi. (Foto: Captura de tela/Facebook)
Gabriela Rocha, em entrevista ao Podcast Positivamente, com Karina Bacchi. (Foto: Captura de tela/Facebook)

Em entrevista ao Podcast Positivamente, apresentado por Karina Bacchi, a cantora Gabriela Rocha compartilhou sobre suas primeiras experiências com Deus, desde bem pequena. Ela disse que as coisas foram acontecendo em sua vida até que realmente compreendeu o que é “estar na presença de Deus”. 

Para as pessoas que reclamam que não conseguem “sentir” a presença divina, a cantora oferece um alívio: “É um processo”. O real encontro com Deus depende das experiências vividas ao longo do tempo.

Ela conta sobre uma ocasião em que a avó a inscreveu para cantar no programa do Raul Gil. “Era um sonho dela me ver cantar no Raul Gil, mas ela faleceu antes disso. E, do nada, eu perdi minha voz durante 6 meses”, lembrou.

Questionando a Deus

Durante o período em que esteve sem voz, Gabriela conta que começou a questionar a Deus. “O Senhor tirou de mim a única coisa que eu tinha para te adorar? E agora? E foi nesse momento que entendi o que é adoração”, ela refletiu.

Aos 9 anos de idade, ela entendeu que a adoração não tem nada a ver com a voz. “Adoração tem a ver com a minha essência e tudo o que está dentro de mim. É o que estou disposta a oferecer. Adoração é um sacrifício vivo, é uma expressão”, revelou.

“Eu entendo o que é estar na presença de Deus”

A partir desse entendimento, desde a infância, Gabriela busca inspirar as pessoas através de sua própria paixão. “Sempre fui apaixonada pela Igreja e pela presença de Deus. E não precisa de mais nada”, disse ao ressaltar que a presença Dele é suficiente. 

“Mesmo quando eu tinha oportunidade de cantar uma única música, eu dizia: ‘Deus, são três minutos, e durante esse tempo a Igreja precisa te sentir. Eu não vou sair desse lugar enquanto a Igreja não te sentir”, compartilhou. 

“Eu sempre fui assim. Nunca fui uma pessoa apaixonada pela música”, explicando que sua paixão sempre foi exclusiva a Deus. 

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