“O que nasce da carne, é carne; o que nasce do Espírito, é espírito”.
João 3
Uma outra maneira de explicar essa distinção é a que Paulo utiliza na carta que escreve aos coríntios, de que há “o homem natural e o homem espiritual”. Tratam-se de experiências com as realidades que nos cercam. Naturalmente, ou através de nossa carne, nos relacionamos com o mundo a partir de nossos instintos, que são tendenciosos para a prática da degradação e da destruição.
O ser humano é o único que pergunta qual o significado da existência e que ao mesmo tempo não dá valor à vida. Outros animais caçam por sobrevivência e se adaptam ao meio em que vivem. Nós matamos por crueldade, e até por prazer, e destruímos nossa habitação. Este, dentre tantas outras realidades, é um modo carnal e natural de se viver.
É como se houvesse gente plugada em Deus e gente desplugada, ou como se em algumas circunstâncias, cada um de nós estivesse ou não plugado nEle. O Espírito de Deus ativa nosso espírito e nos faz discernir a vida, relacionar com as realidades que nos cercam e agir de modo espiritual, ou seja, de modo restaurador, celebrativo e conciliador.
- Alexandre Robles