Agentes do governo iraniano prenderam dois cristãos recém-batizados. Uma mãe e seu filho, além de terem sido detidos, tiveram suas Bíblias e outros livros cristãos apreendidos. Anousheh Reza-bakhsh e seu filho Soheil Zagarzadeh Sani - também conhecidos como "Veronika" e "Augustine", respectivamente - foram presos pela elite da Guarda Revolucionária do Irã no dia 20 de fevereiro.
Os dois foram levados de sua casa para um local desconhecido na província do Irã, informou a Mohabat News, uma agência de notícias cristã iraniana. Veronika e Augustine foram batizados em Istambul, Turquia em agosto de 2016.
Uma página no Facebook foi criada para chamar a atenção do mundo para as últimas vítimas da perseguição cristã no Irã. Os dois foram presos apesar do fato de estarem “lidando com problemas de saúde”, disse Eliot Assoudeh, um acadêmico iraniano-americano da Universidade de Nevada.
"Há mais de duas semanas que as autoridades iranianas não forneceram nenhuma notícia sobre eles", disse. Na pior das hipóteses, os dois poderiam enfrentar a pena de morte, disse Julie Lenarz, do Centro de Segurança Humana em Londres.
"Deixar o Islã ou converter-se a outra religião é punível com a morte, na República Islâmica do Irã", disse ela à Fox News, observando que anos de prisão, assédio e tortura também são comuns para os cristãos presos pelo Irã.
Outros casos
Em um relatório anterior, um cristão convertido iraniano chamado Amin Afshar Naderi, que está definhando em uma prisão iraniana desde agosto do ano passado, ficou "gravemente doente" no mês passado depois de entrar em greve de fome.
Naderi e outro cristão convertido chamado Hadi Asgari, que também está fraco de saúde, teriam sido recusados tratamento médico. Eles estavam entre os cinco cristãos que foram presos enquanto faziam um piquenique perto de Teerã, no verão passado. Seus outros três companheiros cristãos puderam levantar o dinheiro da fiança e foram libertados.
O ministério Portas Abertas (USA), grupo que monitora a liberdade religiosa e a perseguição cristã em todo o mundo, diz que o cristianismo no Irã é muitas vezes visto como "uma influência ocidental e uma ameaça à identidade islâmica da República".
Este ano, o grupo classificou o Irã como o oitavo pior país para os cristãos do mundo, descrevendo o nível de perseguição como "extremo".
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