As gravações de 'José - De Escravo a Governador' seguem no Rio de Janeiro.
Caio Junqueira, Vitor Hugo, Guilherme Winter, Felipe Cardoso, e outros atores, tiveram que esperar a chuva ir embora para gravarem sob o sol forte da cidade, em um campo de terra vermelha batida.
A gravação externa foi com os rapazes que vivem os irmãos de José na fase jovem.
As sequências de gravação são do período em que os irmãos vendem José a um mercador no Campo de Dotã.
Hamsa Wood, diretor de cena, fala do desafio de gravar externo.
"Aqui você não tem o ambiente controlado que tem no estúdio. Passou um avião, você para. Choveu, você para. A luz mudou, você para... As adversidades são muito maiores. Por outro lado, as possibilidades de enquadramento, de criação, são muito maiores. Eu prefiro fazer externa, eu prefiro encarar o desafio, porque eu acho mais gratificante no final", garante.
Para cenas como esta, mais de 230 pessoas participam, pois cada detalhe precisa ser cuidado.
Sobre os atores, entre uma cena e outra eles se hidratam e descontraem. O diretor destaca a conexão entre eles.
"As personalidades deles e a forma com o que eles se interagem é incrível. Isso também tem muito do laboratório que a gente fez com o Sérgio Penna. Isso dá uma vivência muito grande. As pessoas chegam no set mergulhadas no personagem, conhecendo cada detalhe, e com tudo aquilo que está nas entrelinhas. Muitas vezes, aquilo que não é dito é mais importante do que o é dito. Isso você só consegue com ensaio e com processo de imersão no personagem."
Elogiando a trama, Hamsa garante que essa é uma das mais belas histórias da Bíblia.
"É uma trama até pequena em Gênesis, mas com uma complexidade muito grande. E ela desencadeia uma série de eventos muito importante para o povo hebreu. A história em si de José e seus irmãos é muito marcada por problemas familiares, como inveja e vingança, mas todas culminam em momentos de reflexão, perdão e redenção", explica.
com informaçoes do R7