O grupo islâmico Al-Shabaab proibiu três grupos de ajuda de prestar socorro na Somália. Os militantes, ligados a Al-Qaeda acusam a World Vision, a ADRA, e a agência de ajuda sueca Diakonia de espalhar o cristianismo e ordenaram o cancelamento dos trabalhos de ajuda imediatamente.
Em um comunicado divulgado no início da semana, o grupo disse que "agindo como missionários sob o disfarce de trabalho humanitário, as organizações têm espalhado suas ideologias, a fim de macular a crença pura dos muçulmanos na Somália".
No entanto, Todd Nettleton porta-voz da The Voice of the Martyrs disse que todos os três grupos tinham assinado um acordo. O regulamento diz que você não pode dar um auxílio com base na filiação religiosa.
A acusação de proselitismo não é incomum. Neste caso, Nettleton diz que é apenas uma fachada para sua verdadeira agenda. "Al-Shabaab persegue os cristãos. Eles entraram em áreas onde os cristãos são conhecidos como estrangeiros para matá-los ou forçá-los a irem embora".
Governo, representantes da igreja, beneficiários e os trabalhadores humanitários em toda a região condenaram a proibição.
Al-Shabaab e Hisbul Islã continuam a guerra contra as tropas governamentais em Mogadíscio, desalojando centenas de milhar de pessoas. Estes grupos de ajuda estão em pé no espaço entre milhares e fome.
Nettleton afirma que os grupos cristãos querem apenas alimentar os famintos, ajudar os doentes e instruí-los. Eles estão motivados pelo amor de Cristo, mas os opositores querem passar a ideia de que estamos segurando uma tigela de sopa na frente das pessoas e dizendo: 'Só vai tomar a sopa caso se tornem cristãos. Isso é completamente falso".
As entidades suspenderam temporariamente às operações. Elas tiveram suas chaves tomadas. Apesar de nada ter sido removido, os representantes da Al-Shabaab ocuparam os escritórios.
Este momento é considerado um prenúncio de mais violência. A atual instabilidade levou a Organização das Nações Unidas (ONU) a reforçar a sua presença na esperança de ajudar a avançar no processo de paz.
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