Heath Adamson começou a andar no vale da sombra da morte em uma idade muito jovem. Logo na 1ª série da escola, ele conheceu o ocultismo e passou a considerar que o mundo espiritual era real. Ele conta que tudo começou com uma brincadeira, mas rapidamente se tornou seu estilo de vida.
“Lembro de ver uma cadeira deslizar pelo chão e uma vela flutuando na mesa de centro. Eu vi coisas que ninguém deveria ver. Eu tinha pesadelos noturnos tão ruins, tão horríveis que me atormentaram durante anos. Na escola, a ansiedade produzia úlceras em mim. Especialistas não conseguiram confirmar o que estava de errado. Eu me senti preso, sem fôlego e sozinho”, contou.
“Minhas experiências com o sobrenatural me levaram a uma busca por respostas. De muitas maneiras, eu era um garoto do tipo que gostava de desenhos, de basquete e skate. Mas também estudei religião e filosofia. Fui tomado por um desejo obsessivo de encontrar uma linguagem ou um sistema de crenças para descrever minhas interações regulares com o mundo invisível”, obsrervou.
Orações pelo jovem perdido
Heath Adamson conta que na oitava série, ele passou a se dedicar mais aos esportes e procurou dar um tempo no ocultismo. “Um dia, quando estava no meu armário da escola, uma colega de classe sentiu em seu coração que Deus estava sussurrando meu nome. O sussurro dizia: ‘Ore por aquele jovem. Você vai se casar com ele um dia’. Ela acreditou no sussurro”, relatou.
“Nós começamos um relacionamento no ensino médio. Lembro-me de ir a casa dela e comer macarrão com queijo. Ela me via jogar basquete. Ela era perfeita em todos os sentidos. Nós até dissemos às pessoas que íamos nos casar um dia. Mas quando o ano letivo terminou, seguimos nossos caminhos separados e formamos nossos próprios grupos de amigos”, ressaltou.
A jovem era líder de torcida e frequentava a igreja. Heath, por outro lado, estava mergulhado na escuridão e tinha até encontro com seres do reino demoníaco. Ele conta que chegou a ficar viciado em inúmeras drogas e vivia em um desespero silencioso.
“No meu primeiro ano do ensino médio, depois de ficar muito drogado, fui para a aula de física. Eu estava viajando com LSD e meu parceiro de física percebeu meu comportamento estranho. Em poucos minutos comecei a perguntar a ele sobre religião. Eu estava curioso para saber se ele acreditava em Deus, que prova ele poderia citar por suas crenças, e se ele conhecia o reino sobrenatural como eu conhecia. Ele não falou muito, mas ele me convidou para a igreja. Eu realmente fui”, contou.
Ele conta que em uma noite de domingo ao chegar em casa depois de se drogar, ele deitou na cama, mas não conseguia dormir. “Minha mente ficava pensando em quem era Deus e o que a verdade poderia ser. Eu me lembro das lágrimas quentes caindo no meu rosto. Chorar não foi algo que eu costumava fazer. Era quase como se o céu se abrisse e, pela primeira vez em minha vida, senti o amor real e puro”, colocou.
“Eu senti como se o próprio Deus tivesse entrado no meu quarto. Lembro-me de dizer em voz alta: ‘Jesus, você é quem você diz que é’. Não parecia que Ele estava com raiva de mim, envergonhado de quem eu havia me tornado ou chocado com minhas escolhas. No fundo, eu acreditava que Ele me amava do jeito que eu era. Noite após noite, depois que a escola e o trabalho acabavam, eu mal podia esperar para chegar em casa e conversar com Deus. Esta foi a primeira vez em muito tempo que permaneci sóbrio. A presença de Deus era tão real, que eu quase podia senti-lo respirando no meu rosto”, pontuou.
Heath Adamson se entregou a Jesus na igreja durante sua segunda visita. “Naquela noite, respondi à oportunidade de conhecer Jesus. Eu fui o único que respondeu. Naquela noite, quando abracei a graça de Jesus, experimentei algumas coisas bastante notáveis. Meu corpo foi sobrenatural e instantaneamente curado. Minhas dependências de substâncias desapareceram”.
Reencontro
“No dia seguinte, descobri algo incrível na caixa de correio. Dentro havia uma carta manuscrita da garota que ousou orar por mim na oitava série quando Deus tocou seu coração. A carta chegou em minha caixa de correio no dia seguinte ao meu encontro com Deus. Depois que me casei com aquela garota incrível, minha amada Ali, encontrei seus diários de oração. Foi quando descobri como Deus usava as orações dela para ajudar a suavizar meu coração endurecido”, salientou.
“Olhando para trás, para a minha salvação, não posso deixar de pensar no Salmo 23. O salmista deixa claro que Deus preparou uma mesa não enquanto se deleitava em pastos verdes, mas enquanto caminhava pelo vale da sombra da morte. Eu sou o produto de uma menina que ousou acreditar quando Deus sussurrou, o poder da oração. O Salvador que entrou na minha escuridão e mostrou-me quem Ele era”.
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