Shannon Deitz sobreviveu ao abuso sexual e fundou o ministério Hopeful Hearts. Hoje, ela aproveita cada oportunidade para conscientizar pessoas e oferecer ajuda aos sobreviventes desse crime. "Este é um grande problema que estamos vivendo todos os dias", disse ela ao site The Christian Post.
"Este não é um problema pequeno. É algo que afeta nossa vida cotidiana, nossas interações com os outros e como vemos Deus. Quando somos abusados, ficamos cobertos por essas mentiras, de que não somos boas o suficiente e que devemos carregar nossa vergonha. Meu trabalho é sobre libertar as pessoas dessas mentiras para que elas possam dizer que são filhas de Deus”, ressalta.
“A Igreja deve ser o primeiro lugar a levar esperança e cura do coração de Deus para aqueles as pessoas que foram devastadas pelo abuso. Precisamos dizer: 'Eu entendo o que você passou, e isso não define de forma alguma quem você é, ou como Deus vê você. O coração dele está partido por você’”, comentou.
“Precisamos dizer: 'Como posso ajudá-lo a se curar? Como posso ficar do seu lado? Sinto muito e estou aqui para o que você precisar'. Com a ajuda de Deus, precisamos ajudar os sobreviventes a superar a vergonha associada ao abuso", insistiu.
A violência sexual, incluindo o abuso sexual infantil, afeta todas as idades, sexos, raças, etnias e origens econômicas. Estudos realizados por David Finkelhor, diretor do Centro de Pesquisas em Crimes Contra Crianças, mostram que 1 em cada 5 meninas e 1 em 20 meninos são vítimas de abuso sexual infantil. Já estudos de autorrelato indicam que 20% das mulheres adultas e 5-10% de homens adultos relembram um incidente de abuso sexual na infância.
Shannon Deitz é uma sobrevivente de estupro e incesto. Ela compartilha sua história em um livro. Além de dar esperança aos sobreviventes de abuso sexual, Dietz oferece uma explicação sem restrições de sua jornada pessoal e como, com a ajuda de Deus, ela conseguiu triunfar.
"Eu senti que era importante continuar a história do que acontece depois que alguém é abusado", disse ela. "Eu reconheci que tantos limites haviam sido ultrapassados pelos abusos que eu sofri quando criança e pelo estupro que sofri no colegial e na faculdade. Eu tinha assumido tanto dessa raiva que tive dificuldade em aceitar a intimidade no casamento. Eu não acreditei que meu marido pudesse me amar tão intimamente", revelou.
"Eu não queria ser essa pessoa cheia de raiva. Foi quando as coisas mudaram no meu casamento. O que aconteceu comigo não define quem eu sou, e hoje eu sou capaz de agradecer a Deus por todos os aspectos da minha vida porque Ele trouxe o bem disso tudo", finalizou.
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