A Igreja Episcopal da Escócia sugeriu que seus ministros não mais se refiram a Deus como de gênero masculino, informou o diário britânico The Daily Telegraph. A medida propõem, assim, que se evite o uso de Senhor, Ele, e Todo-Poderoso nos serviços religiosos. Episcopais entendem que Deus está acima de qualquer definição de gênero.
As alterações foram introduzidas pelo Comitê Eclesiástico para a Liturgia em consulta ao Sínodo Geral e ao Colégio dos Bispos. Os novos usos litúrgicos não têm a unanimidade do clero. Há quem argumente que a palavra man, homem em inglês, inclui tanto o homem como a mulher. Depois, alegam, o Novo Testamento refere-se a Deus Pai e ao seu Filho, Jesus Cristo.
Ao outorgar a Deus um gênero concreto tentamos descrever com a ajuda do idioma humano uma noção que não pode ser descrita, argumentou o coordenador do Comitê, Darren McFarland. Não estamos dizendo que Deus não seja do sexo masculino. Deus é também do sexo feminino, disse.
Os novos textos litúrgicos não têm, contudo, caráter obrigatório e poderão ser usados de acordo com a preferência do sacerdote. A Igreja Episcopal da Escócia tem 54 mil fiéis.
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