Diante das propostas de legalizar o matrimônio entre homossexuais, a igreja do Peru se pronuncia contra o tema que tem ganhado destaque na campanha eleitoral para presidente.
As mensagens contrárias surgiram após o porta-voz e candidato à vice-presidência do partido Perú Posible, Carlos Bruce, dar entrevista ao diário El Comercio dizendo que sua agrupação que lidera as pesquisas incentivará o matrimônio gay se ganhar as eleições presidenciais de 10 de abril. Essa proposta também recebeu o apoio de outros presidenciáveis e aspirantes ao congresso em 2011 como Kenji Fujimori, filho do ex-presidente Alberto Fujimori.
Outros candidatos presidenciais Luis Castañeda (Solidariedade Nacional), e Pedro Pablo Kuczynski (Aliança para a Grande Mudança), se opuseram aos matrimônios gay, mas disseram estar a favor de uma figura legal como as uniões civis.
Diante desses anúncios, o Cardeal Juan Luis Cipriani, máxima autoridade católica no Peru, disse no sábado que há uma agenda oculta que quer legalizar as uniões homossexuais e desconhecer que o matrimônio é a união complementária entre um homem e uma mulher.
Em seu programa de rádio, Diálogo de Fé, criticou as propostas de alguns candidatos presidenciais e parlamentares para legalizar o mal chamado matrimônio gay ou as uniões civis entre pessoas do mesmo sexo. Indicou que no fundo ambas são a mesma coisa.
Segundo uma pesquisa nacional da CPI difundida no ano passado em Lima, 71,5% dos peruanos estão contra as bodas homossexuais.
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