Incredulidade: um terrível inimigo que impede a cura e a libertação

Incredulidade: um terrível inimigo que impede a cura e a libertação

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:09

 

Uma pessoa incrédula não tem fé, não confia, é descrente e cética. A incredulidade era bem presente entre o povo de Israel. A Bíblia registra isso várias vezes: 

1ª- Diante do Mar Vermelho: “E, chegando Faraó, os filhos de Israel levantaram os olhos, e eis que os egípcios vinham atrás deles, e temeram muito; então, os filhos de Israel clamaram ao SENHOR. Disseram a Moisés: Será, por não haver sepulcros no Egito, que nos tiraste de lá, para que morramos no deserto? Por que nos trataste assim, fazendo-nos sair do Egito? (Êx 14. 10-11). 

2ª- Águas amargas de Mara: “Afinal, chegaram a Mara; todavia, não puderam beber as águas de Mara, porque eram amargas; por isso, chamou-se-lhe Mara. E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber?” (Êx 15. 23-24). 

3ª- A água da rocha em Refidim: “Contendeu, pois, o povo com Moisés e disse: Dá-nos água para beber. Respondeu-lhes Moisés: Por que contendeis comigo? Por que tentais ao SENHOR?

Tendo aí o povo sede de água, murmurou contra Moisés e disse: Por que nos fizeste subir do Egito, para nos matares de sede, a nós, a nossos filhos e aos nossos rebanhos?”. (Êx 17. 2-3)

O povo de Israel, durante sua peregrinação pelo deserto à terra prometida, tentou ao SENHOR com sua incredulidade. 

Não somente o povo de Israel era incrédulo. A Bíblia traz exemplos de pessoas, que apesar de conhecer a Deus, agiram com incredulidade: 

1º exemplo: Sara esposa de Abraão: “O anjo disse a Abraão: certamente voltarei a ti, daqui a um ano; e Sara, tua mulher, dará à luz um filho” (Gn 18.10).

“Riu-se, pois, Sara no seu íntimo, dizendo consigo mesma: Depois de velha, e velho também meu senhor, terei ainda prazer?” (Gn 18.12). 

2º exemplo: Gideão na visitação do Anjo do Senhor: “O Senhor é contigo homem valente, vai nessa tua força e livra Israel das mãos dos midianitas” (Juízes 6.12-14).

Por um tempo, Gideão não creu nas palavras do Anjo, pediu um sinal e o Anjo atendeu-o, para que deixasse de ser incrédulo (Jz 6.17-24). 

A incredulidade marcou também os Apóstolos do Senhor Jesus Cristo:

- durante a tempestade no barco (Mt 8.26).

- durante a primeira multiplicação dos peixes e pães (Lc 9.12).

- a cura de um jovem possesso (Mt 17. 20).

- a figueira sem fruto (Mt 21. 21-22). 

Entre os Apóstolos do Senhor Jesus, Tomé era o mais incrédulo, e a Bíblia registra sua incredulidade após a ressurreição de Jesus (Jo 20. 24-25).

Apesar de a incredulidade ser antiga, ela continua se expandindo cada vez mais, atingindo toda a humanidade, inclusive, o povo de Deus, aqueles que professam sua fé em Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador. A igreja é um lugar em que encontramos crentes-descrentes.

Ela não aparece repentinamente: alguns fatores contribuem para a incredulidade: a insatisfação, o desânimo, a decepção e principalmente as dúvidas.

Dois dos maiores homens de Deus tiveram dúvidas: Elias (I Re 19.1-18) e João Batista (Mt 11. 2-6).

O nosso desafio não é apenas o diabo, a nossa natureza pecaminosa, mas também a incredulidade. Ela é sutil e aos poucos vai atingindo não sós os de fora, mas os de dentro.

A incredulidade impede a autoridade e o poder de Deus de operarem em nossas vidas.

Jesus, certa vez, foi para a sua terra, Nazaré, e a Bíblia diz que Jesus não pôde realizar muitas curas, milagres e libertações por causa da incredulidade daquele povo: “E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles” (Mt 13.58). Nem mesmo Jesus, com autoridade e poder, pôde fazer o que desejava.

Para que a autoridade e o poder de Deus operem, não depende de uma boa programação, de um bom pregador, de uma boa liturgia, de uma numerosa reunião.

O que faz as obras de Deus acontecerem é um coração quebrantado (Is 61.1) e nossa fé (Hb 11.6).

Portanto, oremos para que não haja, em nossas vidas, insatisfação, desânimo, decepção e, principalmente, dúvidas a respeito da bondade, da graça e da misericórdia de Deus.

Pr .Osmar

http://www.batistadopovo.org.br

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