Aaron é um cristão indiano que recentemente visitou o Brasil para contar seu testemunho de conversão. Ele esteve aqui entre os dias 19 de abril e 7 de maio e abençoou muitas vidas com sua história encorajadora e espontaneidade. Aaron passou pelas cidades de Rio de Janeiro, Goiânia e São Paulo.
De família hindu, Aaron recebeu há 25 anos a visita de missionários cristãos que lhe falaram do evangelho. Em 2005, ele se batizou e por esse motivo foi ameaçado pelo próprio pai: “Você pode ir à igreja, mas se começar a falar de Jesus, eu atiro em você”.
Algum tempo depois, ele acabou sendo expulso de casa. Mas, oito horas após sair de casa, Deus o mandou voltar. Apesar do medo, ele obedeceu, e quando chegou em casa seu pai estava calmo.
Com o passar do tempo, Aaron foi falando de Jesus para seu pai que hoje serve a Cristo e está envolvido nas atividades da igreja. Já sua mãe trabalhou na tradução do Novo Testamento para sua própria língua.
Foco: muçulmanos
Casado e com um bom emprego, Aaron achou que tudo estava bem. Mas, foi nesse momento da vida que entendeu: Deus queria que ele deixasse sua zona de conforto. Foi, então, que começou um ministério com muçulmanos.
Em 2008, ele saiu mais uma vez de sua zona de conforto ao se mudar com a família para Orissa, um estado onde houve grandes ataques de extremistas hindus. Eles se mudaram para um dos estados mais pobres da Índia, onde a hostilidade é muito grande contra cristãos.
“Deixamos tudo pela fé em direção ao que Deus tinha preparado para nós no futuro”, ressalta.
Aaron ainda falou sobre a forte perseguição a cristãos e pediu oração pelas meninas e mulheres de modo especial, por serem as principais afetadas. Segundo ela, elas são sequestradas, violentadas e muitas vezes assassinadas.
Deus usa a perseguição
Apesar das circunstâncias, ele afirma que Deus usa a perseguição para que seus filhos tenham uma condição melhor. Aaron explica que os cristãos “passam por situações difíceis, mas depois Deus os cura e restaura para uma posição melhor”.
O cristão ainda falou sobre o ministério de “dois braços” que a Portas Abertas desenvolve. Um braço é o discipulado e o outro é o desenvolvimento socioeconômico, que ajuda as famílias a obterem sua própria renda. “Apesar de sermos perseguidos, estamos certos de que o Senhor está no controle”, finaliza. Aaron teve seu nome ocultado por motivos de segurança.
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