Jardim da consciência

Jardim da consciência

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:06
árvoreEu sou a Árvore, vocês são os galhos, meu Pai é o plantador. Se vocês permanecerem em Mim e Eu em vocês, darão frutos bons.
João 15
 
Duas são as Árvores que aparecem nas histórias bíblicas. Uma é a da Vida a outra é a da Experiência do bem e do mal. No Éden as duas aparecem, mas a da Experiência assume o protagonismo. No Apocalipse aparece a da Vida, que sara. É esta segunda que Jesus afirma ser, em João 15.
 
A primeira sugere independência, ruptura com o Criador. Alimentar-se do fruto da árvore da Experiência do bem e do mal é assumir para si a responsabilidade de definir o que é certo e errado e passar a experimentar a vida a partir de seu próprio paradigma. É romper com a fonte, na pretensão de ser fonte para si mesmo, mas assim que se dá conta da própria incapacidade de se bastar, descobre a frustração, que se agrava à medida em que todos os candidatos circunstanciais (romances, notoriedade, poder, dinheiro) se mostram incapazes de satisfazer a alma.
 
Fruto é coisa natural. À árvore não é esforço algum dar fruto. A vida que tanto ansiamos, que nos esforçamos por conquistar, que definimos como felicidade, que projetamos sobre objetos, situações, pessoas e realidades, é o fruto natural da Árvore da Vida. Quem toma consciência de que nada nem ninguém nesta vida podem satisfazer a alma; e também toma consciência de sua incapacidade de definir e experimentar o certo e o errado a partir de si mesmo é como galho limpo pela Palavra e está pronto para dar fruto de vida, que alimenta a si e aos seus semelhantes.
 
As árvores habitam a consciência.
 
 
- Alexandre Robles
 

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