
Na última quarta-feira, 19/03, o deputado Jean Wyllys (PSOL - RJ) protocolou na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, um projeto que prevê a descriminilaização do uso, produção e venda da maconha.
O projeto prevê - entre outras medidas - a liberação para o plantio de "até seis plantas de cannabis maduras e seis plantas de cannabis imaturas, por indivíduo" e estabelece a "obrigatoriedade do registro, da padronização, da classificação, da inspeção e da fiscalização de tais atividades".
Outra medida proposta pelo deputado - que entraria em vigor posteriormente à legalização - seria a anistia às pessoas que foram pelo comércio ilegal do entorpecente.
"Se a venda for legalizada, não faz sentido a pessoa continuar presa. A gente precisa ser uma sociedade solidária, discutir. Nós temos a quarta maior população carcerária do mundo”, disse Wyllys.
Segundo dados levantados pela empresa Expertise, divulgados ao final do mês passado (fevereiro / 2014), 81% dos brasileiros são contra a legalização da maconha e apenas 19% são favoráveis. Os números se assemelham aos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), apurados em 2013, que apontaram 75% da população contrária à liberação do entorpecente.
Contextualização
A legalização da maconha não é um ponto de discussão recente. Pessoas que se posicionam contra e a favor têm surgido não somente no Brasil, mas em todo o mundo.
Estudos feitos em todo o mundo geram resultados que indicam a eficácia da substância em tratamentos de doenças diversas, bem como os seus inúmeros malefícios à saúde.
Em entrevista exclusiva ao Guiame, representantes do meio cristão neste debate, como a psícóloga / palestrante
Marisa Lobo e o delegado / apresentador
Alexandre Zakir falaram sobre o assunto e sua participação recentemente no programa Superpop, que propôs um debate sobre a legalização. Ambos têm se posicionado a tempos sobre a questão.
Com informações da Agência Brasil / Veja.com.br