“Meu destino estava claro. Eu estava prestes a morrer e não havia nada que pudesse fazer a respeito. Em breve eu partiria deste mundo”. Essa era a realidade de Jamila, uma muçulmana que morava na cidade de Deir ez-Zor, na Síria.
Como tantos outros durante a guerra Síria, a vida de Jamila estava prestes a acabar. “Mas não foi o Estado Islâmico que pronunciou minha sentença de morte. Era o Dr. Basil Hussein, um dos neurologistas mais respeitados da Síria”, explicou a mulher.
O médico disse à família que um vaso sanguíneo se rompeu e Jamila teve um derrame grave. A voz do médico estava triste. “Eu sei que suprimentos médicos e prescrições são escassos e muito caros para a maioria das pessoas aqui”, disse.
“Jamila está paralisada do lado direito, e eu simplesmente não vejo como ela pode sair deste coma. Seus sinais vitais estão extremamente frágeis. Meu melhor palpite é que ela pode ter um ou dois dias restantes - a menos que Alá intervenha, é claro. Peço desculpas por dizer isso a você, mas é hora de planejar o funeral dela", lamentou o médico.
Impotência
Diante daquela notícia, a família de Jamila estava impotente. Ela conta que ninguém no quarto do hospital sabia ela estava ouvindo cada uma das palavras do Dr. Basil claramente, mas não podia se expressar. “Minha mãe e minhas irmãs começaram a chorar ao lado da minha cama”, lembra.
“Eu não conseguia falar, não conseguia me mover. Sozinha em minha mente, chorei com minha situação desesperadora e desamparada. O isolamento me esmagou”, conta.
Jesus entra no quarto
Jamila conta que naquele momento, de repente, eu não estava mais sozinha. “O quarto explodiu em luz uma ofuscante, e um homem estava ao pé da minha cama. Ele sorriu e chamou meu nome: ‘Jamila, eu sou Jesus! Ouvi dizer que você está procurando por mim’".
Jamila diz que em seus sonhos mais extremos, nunca poderia ter imaginado isso, mas Jesus estava em seu quarto, mesmo ela sendo uma muçulmana praticante.
“O Alcorão fala de Jesus. E ouvia dizer que ele tinha aparecido milagrosamente para as pessoas durante a guerra na Síria. Na verdade, lembrei-me de ter pensado um dia antes, quando a vida estava além de difícil, que gostaria que Jesus me visitasse”, diz.
“Havia tanto ódio por toda parte. Mas Jesus falava de amor - pelo que ouvi falarem dele”, conta.
O milagre
Jamila diz que Jesus sabia que ela desejava sua presença porque ele a disse: “Jamila, sei que você deseja que eu a visite. Eu ouvi seu clamor. Aqui estou! Eu vim para curar você para minha glória."
“Eu me perguntei se aquilo estava realmente acontecendo, se era uma alucinação provocada pelos meus medicamentos ou talvez fosse apenas um sonho louco”, diz.
“Então Jesus tocou minha mão - minha mão paralisada - e o calor instantaneamente se espalhou por todo o meu corpo”, conta.
Jamila diz que ouviu sua mãe gritar: “Dr. Basil! A mão de Jamila acabou de se mover! Você viu isso?".
A mulher conta que pôde ouvir sua mãe pular da cadeira ao lado da cama. O Dr. Basil se aproximou da cama e parou diante de Jamila procurando sinais de movimento.
O médico estava cético e perguntou: “Eu não a vi se mover. Tem certeza, Sra. Darwish?".
Jamila conta que podia ouvir as enfermeiras verificando os monitores. O Dr. Basil estava dizendo aos membros da família que seus sinais vitais não mostravam nada que indicasse melhora, quando de repente Jamila sentiu vontade de estender a mão para Jesus. “Minha mão direita se ergueu em adoração e Jesus, que estava ainda ao pé da minha cama e sorriu amorosamente para mim”, diz.
“Eu ouvi gritos na sala e um baque no chão quando minha mãe desmaiou. O Dr. Basil gritou em meio ao caos: 1Ela está tentando agarrar a mão de alguém?’ Eu realmente estava! Eu queria desesperadamente tocar Jesus - como a mulher com fluxo de sangue que tocou a bainha de suas vestes”, lembra Jamila.
A ex-muçulmana diz que sabia que Jesus poderia tê-la curado instantaneamente, pois ele tem poder de fazer isso. “Mas é possível que minha família tenha pensado que eu acabei de sair do coma e que o Dr. Basil simplesmente estava errado em seu diagnóstico. Então, nos próximos dias, Jesus me curou progressivamente. Cada vez, ele tocou uma parte diferente do meu corpo”, diz.
“Depois da minha mão, minha perna direita foi a próxima. Ele teve uma visão na manhã seguinte e com apenas um dedo tocou meu joelho. A paralisia foi embora instantaneamente”, revela.
No dia seguinte, Jamila conseguia mover totalmente seu pescoço e os ombros. Os músculos do seu rosto começaram a funcionar, exceto que os olhos que não abriam e também não conseguia falar.
“Mas então, no dia seguinte, meus olhos e boca se abriram enquanto minha família inteira assistia. Eu olhei diretamente para cima, meus olhos fixos no teto, enquanto Jesus desaparecia da sala”, lembra.
‘Jesus, não me deixe!’
Jamila conta que as primeiras palavras que ouviu seu pai dizer foram: “Allahu Akbar! Allahu Akbar!” (Árabe significa “Deus é grande! Deus é grande!”). Mas as dela foram outras. “Minhas primeiras palavras foram: ‘Jesus, Jesus, não me deixe! Eu amo Você’”.
Ela conta que sua família ficou chocada e não conseguia compreender as palavras que ela dizia, até a cura ser completa.
“Minha cura foi a chave. Todos viram o milagre, e como eles poderiam negar a transformação em minha vida? Eu costumava ser negativa, mas hoje estou cheia do amor de Deus”, testemunha.
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