O jogador de futebol Patric Cabral, do Atlético Mineiro, testemunhou como ele e sua esposa enfrentaram um grande desafio de fé. O casal soube que o bebê que eles esperavam nasceria com uma doença rara. A oração foi uma grande ferramenta de força para os dois, que hoje são pais do pequeno Dominic.
“A gente recebeu a notícia com oito meses de gravidez. Estava tudo correndo bem, os exames, ultrassom. Com oito meses eu resolvi fazer o ultrassom 3D. A gente fez o exame e no final o médico falou que havia uma má formação em Dominic”, disse Chai Palhano, esposa de Patric, em entrevista para o programa Sempre Feliz.
“O membro direito não conseguia visualizar, a mão o pé. O médico pediu que a gente fizesse um 4D.Nesse dia eu comecei a chorar. Não entendia o propósito que Deus tinha na nossa vida naquele momento. Foi muito difícil, a gente quando sonha em ter um filho, sonha em ter um filho perfeito. Aos olhos de Deus ele é perfeito, mas naquele momento eu não tinha esse entendimento”, explicou Chai.
Antes de falar do filho, Patric lembrou de quando conheceu a Deus. “A minha experiência com Jesus foi quando eu fui mandado embora do Criciúma em 2003 e comecei a participar de uma célula onde meu primo era o líder, para pessoas viciadas na periferia. Eu comecei com ele e aí a caminhada foi evoluindo com Cristo”, relatou.
Desafio
Chai ainda ressaltou que o casal não sabia o que fazer com o desafio. “A doença era rara e a gente não sabia muito o que fazer. No caso dele era muito avançado. Um ortopedista aqui de Belo Horizonte, que é muito bom, indicou um ortopedista nos Estados Unidos que é referência. Ele que desenvolveu a técnica de reconstrução e amputação. A gente esperou seis meses e viajamos para lá. Entregamos nas mãos de Deus sobre o que seria melhor decisão”, disse.
Patric pontua: “A gente sempre confiou em Deus. Antes do Dominic nascer, eu orava pelo milagre. Eu acredito que o Senhor faz milagres, mas chegou um certo momento em que o Espírito Santo falou: ‘Meu filho, será que você tem orado certo? Será que este momento é para um milagre?’ Então eu entendi que a nossa oração deveria ser de agradecimento, porque ele já era um milagre. Eu comecei a aceitar mais quando eu mudei a minha oração. Foi experiência muito edificante”.
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