Jornal do Vaticano usa desenho Os Simpsons como exemplo católico

Jornal do Vaticano usa desenho Os Simpsons como exemplo católico

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:10

Um dos personagens mais famosos – e politicamente incorretos – da televisão mundial, Homer Simpson foi declarado “um verdadeiro católico” pelo “L’Osservatore Romano”, o jornal oficial do Vaticano.

De acordo com o “L’Osservatore”, o desenho animado “Os Simpsons” explora questões como família, comunidade, educação e religião de uma maneira que nenhum outro programa popular de televisão aborda.

  Apesar de Homer roncar durante os sermões do Reverendo Lovejoy e humilhar seu vizinho religioso Ned Flanders, no artigo intitulado “Homer e Bart são católicos”, o texto do jornal afirma: “‘Os Simpsons’ estão entre os poucos programas de TV para crianças em que a fé cristã, a religião e questões sobre Deus são temas recorrentes” e “A família recita orações antes das refeições e, de forma peculiar, acredita na vida após a morte”.

   O texto cita uma análise de um padre jesuíta, Francesco Occhetta, de um episódio de 2005 de “Os Simpsons”, “The Father, the Son and the Holy Guest Star” (“O Pai, o Filho e o santo convidado especial”, que girava em torno do catolicismo e foi exibido poucas semanas depois da morte do Papa João Paulo II.

  O episódio começa com Bart sendo expulso da escola pública de Springfield e sendo matriculado em uma escola católica, onde ele conhece um padre simpático, dublado pelo ator Liam Neeson, que o leva para o catolicismo com sua gentileza.

  Homer, então, decide se converter ao catolicismo, para o horror de sua mulher, Marge, do Reverendo Lovejoy e do vizinho Ned Flanders. O episódio toca em questões como o conflito religioso, o diálogo entre fés, a homossexualidade e as pesquisas sobre células-tronco.

   “Pouca gente sabe disso, e ele faz de tudo para escondê-lo, mas é verdade: Homer J Simpson é um católico”, insiste o “L’Osservatore Romano”.

  Não é a primeira vez que o jornal do Vaticano elogia “Os Simpsons”. Em dezembro passado, quando o desenho animado comemorou seu 20º aniversário, a publicação afirmou que “o relacionamento entre o homem e Deus” é um dos temas mais importantes do programa, que reflete “a confusão religiosa e espiritual do nosso tempo”.

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