Trabalhando como capitão no Corpo de Bombeiros de Oxford, na Carolina do Norte (EUA), Clifton Peace já atendeu vários acidentes graves em sua carreira. Mas o acontecimento de 31 de setembro de 2016 marcou sua vida.
Uma jovem que estava com a filha de 2 anos bateu o carro em alta velocidade. Quando o capitão Peace se aproximou, levou um susto: a jovem era sua prima. “Eu não pude fazer nada além de chamá-la pelo nome. E ela não respondeu”, disse ele à CBN News.
Lakeisha Daye, de 24 anos, foi retirada dos destroços. Sua filha, que estava amarrada na cadeirinha do carro, foi levada ao hospital com ferimentos leves. Clifton lembra que sua prima “estava respirando, mas estava sem vida naquele instante”.
Lakeisha foi reanimada e levada para o hospital. Foram graves os ferimentos provocados pelo acidente: ela sofreu danos no cérebro, lesão na coluna e cavidade torácica, além de múltiplas fraturas.
“Eles não tinham grandes expectativas de que ela conseguisse sobreviver nas próximas horas”, disse o pai de Lakeisha, Michael.
A pressão dentro do crânio de Lakeisha começou a aumentar, diminuindo ainda mais sua chance de vida. Sua família então clamou por um milagre. “Começamos a crer em Deus que ela viverá e não morrerá. Foi quando começamos a declarar”, disse Michael. Como resultado, em duas horas, seu cérebro parou de inchar e a pressão voltou ao normal.
A filha de Lakeisha, Kennedy, recebeu alta no dia seguinte com uma clavícula quebrada e um corte na cabeça. Mas a batalha de Lakeisha estava apenas começando. Na semana seguinte, ela fez várias cirurgias para reparar seus ferimentos.
Enquanto isso, sua igreja e família continuavam orando. “Ela foi mantida em coma, sabe, porque ela estava com muitas dores. Nós só colocamos a vida dela nas mãos de Deus e pedimos a Ele para guiar os médicos e mostrar a eles o que fazer”, diz Carla, mãe da jovem.
Michael e Carla, pais de Lakeisha, orando com sua igreja. (Foto: CBN News)
Depois de uma semana e meia, os médicos decidiram diminuir os sedativos. Ela estava consciente e capaz de se comunicar. Lakeisha relembra: “Eu não sabia o que estava acontecendo”.
Nos dois meses seguintes, a família e os amigos de Lakeisha continuaram lutando em oração. Sua cura física foi impressionante, mas sua recuperação emocional passou por um longo processo.
“Eu questionava muito a Deus. Por que isso aconteceu comigo? Por que o Senhor não me deixou morrer? Por que o Senhor deixaria alguém ficar aqui para passar por toda essa dor e sofrimento? Mas eu sei que Ele tem um plano maior e não iria me deixar. Ele ainda não me deixou”, lembra a jovem.
Depois de dois meses e meio no hospital, Lakeisha teve alta para ir para casa e continuar sua reabilitação. Ela e sua família acreditam que há apenas um motivo para ela estar aqui hoje: as orações.
“A oração foi a chave para tudo isso. Os guerreiros de oração, agradecemos a eles por orarem por ela, mas essa era a chave, orar. Ele atendeu o desejo do nosso coração. Todas as nossas orações foram respondidas”, reconhece Michael.
Hoje Lakeisha entende por que Deus a fez passar por essa experiência. “Eu sei que meu propósito agora é ministrar às pessoas e trazê-las a Deus. E eu tento dar a elas esperança e motivação por elas verem o quão longe Ele me trouxe. E isso pode acontecer com elas também”, afirma.
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