Jovem morre afogado em retiro evangélico

Jovem morre afogado em retiro evangélico

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:25

Entre assassinatos, afogamentos e acidentes, Grande Cuiabá foi marcada por fim de semana triste.

A polícia registrou 18 mortes violentas no "feriadão" do Dia do Trabalhador na Grande Cuiabá. Foram oito assassinatos, oito vítimas de acidente de trânsito e dois afogamentos. Do total de homicídios, foram cinco na Capital e três em Várzea Grande. Policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) identificaram alguns suspeitos das execuções, mas até ontem de manhã ninguém havia sido preso.

Na manhã de ontem, mais uma vítima de assassinato - Júnior Doriléo, de 23 anos -, morreu no Pronto-Socorro de Cuiabá (PSC), após ser esfaqueado por um desconhecido na praça Luiz de Albuquerque, no Porto. Em uma lagoa numa chácara na região da Ponte de Ferro, os bombeiros localizaram o corpo do adolescente Maraysson Sander Paulo de Almeida, de 17 anos, que participava de um retiro evangélico.

A violência começou na sexta-feira, por volta das 23 horas, no bairro 7 de Maio, em Várzea Grande, onde Jeferson da Costa, de 25 anos, foi executado com um tiro no tórax no momento em que caminhava por uma rua.

A princípio, havia a informação de que ele teria reagido a uma tentativa de assalto, mas policiais da DHPP que estiveram no local não confirmaram a suspeita. A esposa dele, que esteve no local, informou que Jeferson estava sendo ameaçado, mas não forneceu detalhes.

"Tudo aponta para um acerto de contas, mas ainda não sabemos se existe o envolvimento com drogas", explicou um dos policiais que participa das investigações. O delegado Fausto Freitas deverá ouvir testemunhas nos próximos dias.

QUITINETE - No bairro Pedregal, Valmir Mendes de Almeida, de 28 anos, foi executado com dois tiros na cabeça. O crime ocorreu na madrugada de sábado, numa quitinete em construção. O principal suspeito do assassinato é o proprietário do imóvel, que está desaparecido desde o crime.

Para policiais da DHPP, o assassinato seria um acerto de contas envolvendo drogas, uma vez que constataram que uma espécie de boca-de-fumo funcionava no local. Desde a parte da manhã, já havia uma estranha movimentação na quitinete, chamando a atenção de moradores. Valmir morava a algumas quadras dali.

Assim que souberam da movimentação suspeita, os policiais foram atrás do proprietário do imóvel, mas este não estava na casa. "Ele (o dono da quitinete) é o principal suspeito do crime. Se não for, ao menos deve saber quem é o autor", observou um policial.

Postado por: Cristiano Bitencourt

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