A juíza de paz Marta Corvella, que havia dito que não casaria casais gays porque "Deus não aprova" esse tipo de relação, mudou de ideia após uma conversa com seu pastor. A chefe do cartório de General Pico, na Província argentina de La Pampa, agora está disposta a efetuar os casamentos entre pessoas de mesmo sexo, aprovado na última semana no país vizinho.
A informação foi confirmada nesta segunda-feira (19) pela diretora do Registro de Pessoas provincial, Irene Giusti, em entrevista ao jornal Clarín. Segundo ela, a juíza voltou atrás após um encontro com seu pastor.
- Ela inclusive manteve encontro com vários casais homossexuais, a quem assessorou a respeito dos trâmites necessários para o casamento, logo que a lei seja promulgada.
Na última semana, logo após a aprovação pelo Senado argentino da lei que permite o casamento entre pessoas de mesmo sexo, a juíza Marta disse não iria casar gays em seu cartório por uma questão de princípios cristãos. Ela disse ainda que, na Bíblia, Deus não aprova essa forma de viver.
A Argentina é o primeiro país latino-americano a contar com uma lei de casamento gay e o 11º país no mundo.
A legislação precisa ser promulgada pela presidente Cristina Kirchner, que já deu o seu apoio ao projeto.
A aprovação da lei ocorreu em meio a forte oposição de grupos religiosos.
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