"A justiça engrandece a nação" (Prov. 13.34)

Hoje, 28/1, é o Dia Nacional do Combate ao Trabalho Escravo. A data foi escolhida para lembrar os três auditores fiscais e o motorista do Ministério do Trabalho e Emprego assassinados em 27/1/2004 durante fiscalização na Zona Rural da cidade de Unaí (MG).

 

Há exatamente um ano, o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) sancionou integralmente o projeto que propus sobre o assunto, transformando-o em lei. Além do reconhecimento da ONU e de organizações de vários países, fico feliz ao ver que está acontecendo uma espécie de reordenamento no mercado.

 

Hoje, muitas empresas têm buscado o Ministério do Trabalho para se adequar à nova legislação. Os Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) assinados entre empresas e mão de obra explorada, antes demoradíssimos, agora, são firmados em tempo recorde. As indenizações pagas às vítimas pelos que antes lucravam com esse crime crescem exponencialmente.

 

Como acontece em outras áreas, a punição que a lei prevê, considerada a mais rígida desde a Lei Áurea, trouxe mudança de cultura: atraiu a atenção de todos para a gravidade dos casos existentes e colocou o tema em pauta. Lembrando Martin Luther King, ainda que não vejamos toda a escada, subimos o primeiro degrau com fé. Que Deus proporcione ao nosso amado Brasil a vitória completa. Lutaremos por isso.

 

Por CARLOS BEZERRA JR., Pastor, médico e ativista pelos direitos humanos. Discípulo de Jesus disfarçado de deputado estadual. Criador de lei apontada pela ONU como exemplo mundial contra o trabalho escravo e do Programa Mãe Paulistana. Único evangélico avaliado como o melhor parlamentar de São Paulo.