Kim Maas sobre avivamento nos dias atuais: “Deus irá expor o que roubou nossa identidade”

Kim Maas falou sobre o papel da nova geração no avivamento, na conferência Voz dos Apóstolos.

Fonte: Guiame, Luana NovaesAtualizado: terça-feira, 11 de outubro de 2022 às 14:39
Kim Maas na conferência Voz dos Apóstolos 2022. (Foto: Global Awakening Brasil)
Kim Maas na conferência Voz dos Apóstolos 2022. (Foto: Global Awakening Brasil)

Conhecida por seu ministério profético, Kim Maas revelou que tem perguntado a Deus sobre o momento em que o mundo vive agora. E a resposta que ela ouviu do Senhor, foi: “O avivamento tem uma aparência.”

Em ministração na conferência Voz dos Apóstolos, Kim diz que tem observado os abalos ao redor do mundo e toda a divisão relacionada às eleições — algo que acontece não só no Brasil, mas também em seu país, os Estados Unidos. “Eu tenho perguntando: Deus, o que o Senhor está fazendo?”

“Como uma pessoa profética, é isso que eu faço. Eu faço perguntas para Deus”, disse Kim na última quinta-feira (6). “Como o Senhor vê isso? Como a Igreja pode se unir ao Senhor naquilo que está fazendo? E eu continuo ouvindo a mesma frase: ‘O avivamento tem uma aparência’”. 

Como o avivamento se parece? Essa passou a ser a reflexão de Kim desde então. 

A americana, que é autora, conferencista, diz que já esteve pelo menos 16 vezes no Brasil, juntamente com a Global Awakening, de Randy Clark.

“Eu já vi surdos ouvindo, paralíticos andando, cegos enxergando, mulheres inférteis darem à luz e tumores desaparecerem. Então eu disse: ‘Senhor, o avivamento tem uma aparência, se parece com essas coisas’. Mas eu ainda assim ouvia a mesma frase: ‘O avivamento tem uma aparência’”. 

Ao longo da história dos avivamentos, a conferencista observa que o avivamento já teve muitas aparências diferentes. “Algumas vezes há profecias, algumas vezes há curas, outras vezes há convicção profunda com lágrimas, algumas vezes há tremores, em outras pessoas caem no poder de Deus. Algumas manifestações bem distintas já aconteceram em movimentos de avivamento específicos.”

“Quando o Pentecostes começou, houve um avivamento de línguas. No avivamento do país de Gales, eles cantavam. No avivamento de Toronto, através do pastor Randy Clark, as pessoas riam. Então eu perguntei ao Senhor: ‘Pai, como o avivamento se parece nos nossos dias?’”, ela continuou.


Kim Maas na conferência Voz dos Apóstolos 2022. (Foto: Global Awakening Brasil)

Geração de Gideões

Kim encontrou a resposta na história de Gideão, relatada no livro de Juízes. Ela acredita que Gideão representa uma geração que ouviu “testemunhos sem poder”. 

Nos dias de Gideão, Israel era dominado por Midiã e vivia uma grande crise social, política e econômica. Até que um Anjo do Senhor apareceu a Gideão o chamando de “poderoso guerreiro”, mas ele respondeu: “Se o Senhor está conosco, por que aconteceu tudo isso? Onde estão todas as suas maravilhas que os nossos pais nos contam?” (Jz 6:13)

“O testemunho da Igreja deve estar cheio de poder e deve testificar a obra de Jesus Cristo. Só que nessa história, o testemunho dos pais perdeu todo o poder, porque os líderes daquele tempo estavam adorando ídolos e se comprometeram com a cultura”, avalia Kim. 

“A prática de seus pais contradiziam a história que eles contavam. A apostasia de seus pais fez com que eles buscassem outros deuses para ter mais influência, para ter uma plataforma, para ser popular. Essa apostasia tirou o poder do testemunho deles”, ela acrescentou. 

Para Kim, “o sermão mais alto que você vai pregar é a vida que você vive diante da próxima geração.”

Deus quer levantar jovens

Arrancar os ídolos de uma nação significa promover uma transformação cultural, segundo Kim. “Gideão, que representa a próxima geração, depois de um encontro com o Deus de maravilhas, foi enviado para derrubar os ídolos de seus pais”, ilustrou.

“Não estou querendo dizer que os pastores são idólatras. O que estou dizendo é que provavelmente existem coisas em nossas vidas em que comprometemos a nossa fé, e nós de alguma maneira, nos tornamos vulneráveis à cultura desse mundo”, esclareceu.

Para a conferencista, a geração mais velha deve dar ouvidos a jovens comprometidos com Deus em sua igreja, “porque Deus está levantando eles para trazer transformação cultural.”

Segundo a Bíblia, Gideão despedaçou o altar idólatra de seu pai e depois levantou um altar ao Senhor. Os homens da cidade queriam matá-lo por causa disso, mas seu pai, Joás, saiu em sua defesa.

Com base nisso, Kim destaca: “Deus está levantando pais e mães para se posicionarem ao lado dos Gideões dos nossos dias, que estão prestes a terem encontros com o Deus vivo. O pecado deles será arrancado e eles serão cheios do Espírito Santo e enviados para mudar a Igreja. É assim que o avivamento se parece!”

“O avivamento tem a aparência de Deus expondo e removendo tudo o que roubou a nossa identidade, tudo o que estragou a nossa adoração, tudo o que arrancou poder do nosso testemunho, tudo o que abalou a nossa autoridade. E isso vem com arrependimento”, disse Kim. “Isso se parece com Deus levantando pais e mães e fazendo as gerações se unirem de novo.”

Sobre a Voz dos Apóstolos

A Voz dos Apóstolos já acontece há 20 anos nos Estados Unidos, com a proposta de reunir os “generais da fé” dos dias modernos a fim de transmitir ensino, capacitação e unção.

No Brasil, a conferência esteve em sua 2ª edição, de 5 a 8 de outubro, na Igreja da Cidade, em São José dos Campos (SP).

Além de Randy Clark, idealizador do encontro, houve preletores brasileiros como Carlito Paes, JB Carvalho, Abe Huber e Paulo Mazoni. Entre os internacionais, estão Leif Hetland, Tom Jones, Katherine Ruonala, Kim Maas, William Wood, Charity Cook, Richie Seltzer e Brian Starley.

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