Líderes católicos e evangélicos se uniram em um manifesto nos Estados Unidos contra o casamento gay, afirmando que essa é "uma ameaça mais grave do que o divórcio ou a prostituição, que levará a uma distorção moral nos EUA e na perseguição dos crentes tradicionais”.
"Se a verdade sobre o casamento pode ser alterada por pressão social e política, as outras verdades também podem ser deixadas de lado", afirma a declaração que possui 50 signatários. “Algumas pessoas já estão sendo censuradas e outras perderam seus empregos por causa de seu compromisso público com a união entre um homem e uma mulher.”
Os conservadores se uniram depois de surgirem diversos casos censura cristã, incluindo a recente demissão do chefe dos bombeiros em Atlanta, que tinha entregou aos seus funcionários um livro que escreveu sobre como a bíblia encara a homossexualidade.
O efeito que essa declaração pode causar não é claro. Alguns a enxergam como uma declaração de guerra, outros conservadores veem como uma causa perdida, onde não há nenhuma razão para lutar. Um número crescente de cristãos, como o resto da sociedade, estão se tornando mais tolerantes para aceitar o casamento de gays e lésbicas, de acordo com várias pesquisas.
Porém, o documento declara que um verdadeiro cristão não pode se acomodar com o casamento gay, e sugere que os crentes que aceitam esse casamento não são plenamente cristãos.
Os signatários não oferecem um plano de ação detalhado para combater o casamento gay, que agora é legal em 36 estados dos Estados Unidos, e está pendente em vários outros.
Eles dizem que a melhor estratégia está nos cristãos "de boa vontade", que tem uma vida de exemplo com seus casamentos tradicionais. "Só com esta condição é que podemos ter sucesso", eles dizem.
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