Líderes cristãos da América Latina se juntam a governos para ajudar vítimas de Covid-19

A “Cooperação, junte-se a nós” é formada por várias organizações humanitárias, como Visão Mundial, Betany, Samaritan’s Purse, Compaixão entre outras.

Fonte: Guiame, com informações do Evangelical FocusAtualizado: segunda-feira, 13 de abril de 2020 às 14:45
O ministro da Saúde do Peru, Víctor Zamora, recebe orações de líderes evangélicos. (Foto: Reprodução/Evangélico Digital).
O ministro da Saúde do Peru, Víctor Zamora, recebe orações de líderes evangélicos. (Foto: Reprodução/Evangélico Digital).

Os líderes evangélicos na Colômbia e no Peru apresentaram projetos a seus governos, para apoiar as vítimas de coronavírus. Os evangélicos cubanos estão trabalhando ativamente com os afetados pela pandemia.

A crise mundial do coronavírus está mostrando muitas atividades de solidariedade realizadas por comunidades e igrejas cristãs.

Na Colômbia, mais de 50 líderes religiosos enviaram uma carta ao presidente Iván Duque e à ministra do Interior, Alicia Arango, oferecendo sua ajuda em meio à crise que o país está enfrentando devido ao coronavírus.

Na carta, eles apresentaram um projeto chamado “Cooperação, junte-se a nós”, liderado por várias organizações humanitárias, como Visão Mundial, Betany, Samaritan´s Purse, Compaixão, entre outras.

Apoio espiritual e voluntário

“A igreja cristã na Colômbia oferece ao país todo o potencial e força de ajuda que desenvolvemos ao longo de mais de 150 anos de trabalho social”, disseram eles.

As igrejas dão apoio em quatro áreas específicas: acompanhamento espiritual, mídia, aconselhamento psicológico e voluntariado para o serviço social. “Além disso, fornecemos nossos locais de culto em todo o país, para serem usados ​​como centros de coleta de alimentos ou abrigos, desde que atendam às especificações exigidas para esses fins”, acrescentou a carta.

Ação social evangélica em Cuba

Enquanto isso, a igreja reformada cristã cubana mantém seus programas humanitários em Cuba, apesar do avanço da pandemia.

“Não suspendemos nossos serviços. Continuamos ajudando os idosos, os acamados e as famílias com alimentos e ajuda financeira”, disse o presidente dessa denominação, Yordanys Díaz, ao jornal cubano Diario de Cuba.

“A igreja, as 19 cantinas, as duas casas de repouso continuam trabalhando e levamos comida para as casas dos necessitados”, acrescentou.

Diaz explicou que "em algumas comunidades tivemos que entregar alimentos crus e em outras temos que dar-lhes dinheiro, pois existem lugares onde não há alimentos para comprar em grandes quantidades".

Igrejas fechadas antes da ordem do governo

Ele exigiu que todas as igrejas de sua denominação na ilha tomassem medidas de isolamento social, para impedir a propagação do novo coronavírus.

Como outras denominações protestantes, como a Liga Evangélica de Cuba, "fomos à frente do governo e fechamos nossos prédios e escritórios nacionais", explicou Díaz.

O próprio líder religioso sofreu a incerteza de um possível contágio com Covid-19, desde que foi hospitalizado por "uma crise de asma" devido à manipulação excessiva de cloro e pensou que ele havia sido infectado. “Fiquei muito preocupado, tenho três filhos e tive contato com um grupo de quase 70 pessoas que estavam em nosso seminário. Quando o teste de coronavírus foi negativo, agradeci ao Senhor”, lembrou.

Como parte da sociedade civil, muitos crentes se mobilizaram para produzir e dar máscaras de proteção ou envolver-se no voluntariado para ajudar os idosos, um dos grupos com maior risco de contrair a doença.

Ministro da saúde peruano recebe oração

No Peru, o Ministro da Saúde, Víctor Zamora, se reuniu com autoridades do Conselho Evangélico Nacional do Peru (CONEP), da União das Igrejas Cristãs Evangélicas do Peru (UNICEP), das Assembleias de Deus e dos membros de outras igrejas.

O ministro informou-os sobre a situação da pandemia e a necessidade de apoio, pois esperam que nesta semana o número de mortes aumente.

O presidente da UNICEP, pastor Cristian Scheelje, e Jorge Márquez, diretor de assuntos governamentais do UNICEP, relataram um grupo de 400 voluntários especializados treinados para participar da linha 113, que recebe denúncias de supostos casos suspeitos do Covid-19.

Ao mesmo tempo, o UNICEP está enviando 1000 garrafas de água e comida para apoiar a equipe que atende mais de 40.000 ligações por dia.

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