Líderes Religiosos Divididos na Mesquita do Marco Zero

Líderes Religiosos Divididos na Mesquita do Marco Zero

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:16

Um grupo de religiosos e líderes inter-religiosos questionaram a declaração, quarta-feira, denunciando a “xenofobia e intolerância religiosa” atrás dos argumentos contra a mesquita proposta próximo ao lugar do 11/09.

Mais de 40 líderes Católicos, Protestantes, Judeus e Muçulmanos disseram que eles foram, profundamente, perturbados por algumas das oposições e como os protestantes demonizaram todos os Muçulmanos e provocaram medo.

“Nós testemunhamos essa corrupção pecaminosa de religião pelas tradições de fé na história e devemos condenar isso sem equívoco sempre ou onde quer que isso ocorra,” os líderes religiosos escreveram em sua declaração. “Contudo, nós falhamos em honrar aqueles mortos naquele terrível dia – incluindo Muçulmanos norte-americanos mortos nas Torres Gêmeas e no Pentágono – traindo o compromisso com a liberdade religiosa da história de nosso país, alimentando os estereótipos horríveis sobre o Islã e rebaixando a grande maioria dos Muçulmanos comprometidos com a paz.”

Os líderes religiosos foram longe em argumentar que a mesquita planejada de $100 milhões e centro comunitário – o qual será localizado a dois blocos do lugar onde veio abaixo o World Trade Center, no dia 11 de setembro de 2001, quando duas aeronaves, sequestradas pelos terroristas Al-Qaeda, chocaram-se contra ele – irá promover diálogo e quebrar barreiras.

“Nós estamos profundamente entristecidos por aqueles que denegriram uma religião que de muitas maneiras é de compaixão e paz, associando todos os Muçulmanos com o extremismo violento,” disse o Rev. Peg Chemberlin, presidente do Conselho Nacional de Igrejas (National Council of Churches). “Este centro irá refletir não somente o melhor do Islã, mas a esperança duradoura de que Cristãos, Judeus e Muçulmanos podem encontrar, juntos, um terreno comum para enfrentar os desafios mais urgentes de nosso tempo.”

O centro comunitário de 13 pisos proposto, chamado projeto Park 51, irá incluir instalações de fitness, programas de educação, quartos de meditação e uma mesquita. A Iniciativa Córdoba, um grupo de alcance Muçulmano, está encabeçando o projeto.

Apesar do grupo ter promovido o centro como parte dos esforços para melhorar as relações Muçulmano-Ocidentais e para promover a tolerância e pluralismo, o projeto tem trazido forte oposição, com famílias de cerca de 3.000 vítimas do ataque de 11/09 alegando a insensibilidade do grupo Muçulmano.

Michael Youssef, fundador da Igreja Anglicana Evangélica do Ministério Apostles and Leading the Way, alega que a mesquita é parte de um obejtivo global do Islã de dominar o mundo.

“A maioria dos Ocidentais não entendem que o Islã não é uma religião em seu verdadeiro entendimento dos quais a palavra significa,” argumentou ele, terça-feira. “Islã e´uma ideologia social e política que nunca irá submeter-se à forma de governo secular. Os islamitas irão esperar até o tempo em que eles serão capazes de transformar as sociedades naqueles dominados pela Sharia, dando aos cidadãos um governo do tipo Talibã.”

Youssef, que viveu no Egito e Lebanon, urgiu ao público a ter cuidado com a linguagem que os líderes Muçulmanos por trás do projeto estão usando, tais como “tolerância” e “liberdade religiosa,” para ganhar aprovação.

“Os meio de comunicação árabe estão, triunfantemente, se não abertamente, dizendo que os Islã é uma religião superior, desta maneira, pode construir uma mesquita em qualquer lugar do mundo, e os infiéis devem calar-se e aceitar isso,” declarou ele sem rodeios.

“Quando você se der conta de que a Arábia Saudita, os rolos de banco mais prováveis de um projeto de $100, proíbe os estrangeiros cristãos de adorarem em suas casas, você irá logo perceber o desprezo que eles possuem pelo Ocidente, em geral e Cristãos, em particular.”

Em meio aos debates, o grupo de aproximadamente de 40 líderes religiosos está esperando que as vozes estridentes da divisão” sejam inaudíveis e que os norte-americanos abracem o chamado bíblico para “amar ao estrangeiro.”

A Faithful America (América Fiel), uma comunidade online de mais de 100.000 pessoas de fé, está também em defesa da comunidade Muçulmana Americana e pedindo aos norte-americanos assinarem uma petição para “honrar as muitas contribuições de Muçulmanos Americanos para a paz.”

“[Uma] onde de sentimento anti-Muçulmano está varrendo o país. Alguns estão até mesmo a prevenir os Muçulmanos de exercerem o direito de adoração livremente. Nosso país está melhor que antes. Nossa fé está melhor,” declara a Faithful America.

Youssef, enquanto isso, acusou os “esquerdistas” da mídia de jogar abaixo a ideologia Muçulmana e apresentar os Islamitas como amantes da paz.

“Essa ingenuidade e arrogância por parte da Esquerda é como o Natal em Julho para os líderes Muçulmanos. Os Islamitas e Jihadistas estão rindo em segredo para tal estupidez, mas eles irão logo rir alto se os Muçulmanos tornarem-se a maioria nesses países. Ironicamente, as primeiras vítimas dos Jihaditas serão os socialistas e os ateus,” alertou ele.

Desenvolvedores do projeto Park 51 rejeitou a oferta do Governador David Paterson de transferir o centro comunitário Muçulmano. Paterson ofereceu um outro local de propriedade estatal para o centro. Recusando a oferta, desenvolvedor da mesquita, Sharif El-Gamal do Soho disse ao NY1 News que eles escolheram o local atual, intencionalmente.

"Isto tem sido sempre sobre servir Baixa Manhattan," disse ele.

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