A divisão dentro de igrejas e ministérios é algo que tem incomodado Luciano Manga.
Refletindo sobre o assunto, ele escreveu um artigo em que lamenta alguns pensamentos errados.
Em seu blog, ele lembra que a discordância pode, sim, existir, mas a divisão não.
Leia o artigo na íntegra:
Algumas semanas que venho remoendo com um tema dentro de mim: união e divisão.
Olhando para a realidade da Igreja Evangélica Brasileira, noto que ela tem se dividido em inúmeras facções e com isso dificultando o viver em comunhão.
Uma quantidade significativa de líderes buscando o isolamento, julgando a torto e a direito e suspeitando até da sombra.
Pessoas estão se separando de suas comunidades de fé por questões tão pequenas e as vezes sem fundamento nenhum. Tomam decisões precipitadas e acabam não apresentando a Deus suas inquietações.
Percebo que alguns estão seguindo o seguinte lema: “se minha atitude não é igual a sua, se não penso como você ou se você não parece comigo não sou obrigado a ter comunhão com você”.
Entristece quando vemos líderes usando suas plataformas proclamando que discordância autoriza a divisão entre os seguidores de Jesus.
A leitura dos Evangelhos nos faz enxergar o oposto, pois nos leva a ver que: a discordância pode existir, mas a divisão não.
Vibrei quando li este texto do Tim Smith: “Se você não se veste, não age, não adora, nem acredita da mesma forma que eu, mas seu coração vibra de amor por Jesus então, independentemente de nossas diferenças, podemos e devemos ter comunhão um com o outro”.
Tente permanecer unido mesmo que você discorde. Demonstre amor àqueles que divergem ou discordam de você. Trate-os como companheiros e ore por eles.
“Oro para que você me ofereça a mesma caridade que ofereço a você, a caridade de amar você e o aceitar com membro do Corpo de Cristo, alguém que é importante para mim, mesmo que discordemos em alguns pontos”- Tim Smith