No dia 31 de outubro de 2016, os pais de Gabriela, a fisioterapeuta Andréa Maurer dos Santos e Fábio, receberam o resultado de alguns exames e decidiram procurar um médico nefrologista, por indicação de nosso pediatra, que desde o nascimento acompanhava a menina.
“O impacto do diagnóstico foi arrasador ´Gravíssimo e terminal´. Seus rins não haviam se desenvolvido e eram a causa de todos os sintomas que ela apresentava e que tanto nos preocupavam”, conta Andréa.
A única solução para o caso de Gabriela seria um transplante, ouviram do médico. “Ali mesmo, com os corações dilacerados oramos pedindo o socorro do Senhor, crendo e esperando a Sua intervenção”, lembra.
Dois dias depois Gabriela passou pela primeira das muitas cirurgias, que teve de enfrentar durante três anos e meio de luta e muito sofrimento.
Intercorrências sérias a levaram muitas vezes a internações de emergência. A garotinha de apenas 8 anos de idade, embora trilhando um caminho muito difícil, o enfrentou com Deus no coração, e por isso, nunca perdeu a alegria e soube se comportar como um adulto consciente, aceitando o que podia e não podia fazer. As restrições foram muitas.
“Em maio de 2018, ela foi chamada para o transplante e o que esperávamos trouxesse a tão desejada mudança no seu estado, se transformou num desastre quando antes mesmo das 24 horas de transplantada, o rim enxertado precisou ser removido por causa de uma trombose. Foi um pedaço difícil pois, aos problemas pré-existentes se somaram a outros, consequência inevitável de sua condição”, relata a mãe da menina.
Orações e apoio da igreja
Andréa conta que nesse tempo, no entanto, em que “tudo foi se tornando cada vez mais nebuloso, a bondosa mão do Senhor estendida para nós e sobre nós, conforme a Sua promessa, ia nos renovando dia a dia, nos levando a ir em frente crendo e aguardando Seu socorro, pelo qual clamávamos dia e noite”.
A mãe de Gabriela diz que em momento algum eles se sentiram desamparados ou sós para enfrentar esse revés. “A Igreja orou conosco e nunca nos sentimos tão parte de um corpo vivo, o Corpo de Cristo, como nesses dias”.
Finalmente em 8 de fevereiro de 2020, Gabriela foi chamada para um novo transplante.
“Hoje mais de um ano depois de ter sido feito o transplante com sucesso, nossos corações rendem graças ao Senhor pois Ele transformou nossas lágrimas em riso, nos enchendo de alegria e gratidão”, testemunha Andréa.
“A Ele pois toda honra e glória, aos irmãos, parceiros na oração desses tempos difíceis, nosso profundo agradecimento e a ela uma vida longa de fiel testemunho contando o que Deus fez e faz por todos os que Nele esperam”, agradece Andréa, que estende a gratidão à Igreja do Nazareno Central de Campinas “por todo o suporte espiritual dado a nós”.
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