Entre os dias 18 e 21 de novembro de 2010 foi realizado o 8º Congresso Nacional de Mulheres Metodistas no SESC de Guarapari, Espírito Santo, com a presença de cerca de mil mulheres, de todas as regiões eclesiásticas do Brasil. Sob o tema Discípulas unindo valores, fortalecendo a cidadania, seis bispos das oito regiões eclesiásticas estiveram presentes participando dos cultos, painéis e devocionais.
O culto de abertura foi ministrado pelo bispo da 4ª RE, Roberto Alves, que baseou sua palavra em Provérbios 31: 10-31. Alves enfatizou a necessidade de as mulheres não desistirem de suas opiniões. Abra seus braços para as mudanças, mas não abra mão dos seus valores, disse o bispo.
O primeiro painel do encontro aconteceu no segundo dia e teve como ênfase o ide de Jesus. Ainda durante o painel foi usada a figura da força centrífuga para representar que Deus quer que o Evangelho seja lançado para fora e a Igreja fique sempre firme no centro.
Já no terceiro dia, o pastor Pedro Magalhães, de Jarí, em Rondônia falou sobre violência contra crianças e adolescentes. Fotos chocantes de abusos foram apresentadas e os participantes foram alertados a não deixar de denunciar caso tenham conhecimento de casos de abusos. Ainda dentro do mesmo tema, a pastora Giselma Matos trouxe uma reflexão sobre o universo violento de alguns lares. A pastora lembrou que a falta de respeito entre casais e filhos acaba refletindo na vida da Igreja.
Até que ponto devemos permitir que estes valores interfiram em nosso universo familiar deturpando o relacionamento que Deus espera de nós? A mensagem que devemos passar tem que ser diferente daquela que as pessoas vêem no mundo. Nós temos que fazer diferença, discorreu a pastora.
Ainda como parte da programação de sábado, houve momentos de descontração com a apresentação de música, dramatização e brincadeiras. Já no domingo, houve o culto de encerramento e a nova diretoria - quase toda reeleita - tomou posse para novo quadriênio.
O encontro foi muito importante e esclarecedor. Mulheres ouviram e se emocionaram. Agora é momento de agir e denunciar. Que Deus nos dê discernimento para participar deste movimento de esclarecimento e libertação, diz Suely Alves Peixoto de Mattos, membro da Igreja Metodista de Vila Isabel, no Rio de Janeiro.
Colaborou Suely Alves Peixoto de Mattos
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