O ICJB - Instituto dos Advogados Cristãos do Brasil, organizado por um grupo de advogados de São Paulo, em 2004, tem como alguns de seus objetivos: promover eventos e treinamentos focados em princípios cristãos, acompanhar e promover o debate de leis vigentes e projetos de leis, promover parcerias com entidades que promovam e defendam os princípios cristãos, e estimular o cumprimento destes princípios.
Preocupado com a transmissão, especialmente por meio da mídia, de valores que se opõe ao cristianismo, direitos individuais, de liberdade de crença, em manifesto escrito em abril de 2008, o Instituto propõe uma liderança cristã que se responsabilize pela formação espiritual, ética, social e política de seus membros.
Confira o manifesto:
O Instituto dos advogados cristãos do Brasil - ICJB, vem expressar à liderança evangélica
- Considerando que o cristianismo se fundamenta em essenciais valores éticos e morais, comuns e indispensáveis a qualquer ajuntamento humano social, como a honestidade, a lealdade, o trabalho, o amor e respeito à família, ao próximo e à pátria;
- Considerando que a rejeição ou flexibilização desses valores corrói os próprios fundamentos da sociedade;
- Considerando que a Constituição da República assegura os direitos e garantias fundamentais, individuais e coletivos, em especial (I) inviolabilidade a liberdade de consciência e de crença; (II) a honra e a imagem das pessoas e (III) a liberdade de expressão;
- Considerando que alguns meios de comunicação social, especialmente emissoras de televisão, que atuam sob concessão estatal para promover a cultura, a informação e para contribuir na formação dos cidadãos brasileiros, excedem-se no exercício da liberdade de expressão e de informação e apresentam uma agenda eivada de programação, propaganda, mensagens expressas ou subliminares contrárias aos valores fundamentais de convivência, como os valores dos bons costumes e da família brasileira, fomentando a violência, o consumo de drogas, o sexo livre e irresponsável, a infidelidade conjugal, a desonestidade, dentre outros;
- Considerando que a atuação de grupos minoritários junto aos poderes constituídos extrapola em muito o propósito de inclusão social e de respeito a seus direitos coletivos fundamentais, articulando-se de modo a produzir ações governamentais e a suscitar projetos legislativos de seu interesse exclusivo e contrários ao interesses legítimos e democráticos da maioria do povo brasileiro, com grande risco e mesmo dano aos direitos e liberdades individuais e coletivos tutelados pela Constituição da República, com destaque para a liberdade de crença, de religião e de culto, para a liberdade de manifestação de pensamento e opinião, a exemplo do Projeto de Lei n. 122 em tramitação na Câmara Federal;
- Considerando que os cristãos, ao longo da história, sempre foram reconhecidos como um povo identificado com valores essenciais da pessoa humana e sempre contribuíram para a formação de nações democráticas, fraternas e prósperas;
Propomos:
- Que a liderança cristã se posicione firme e enfaticamente contra os rumos impostos à sociedade brasileira de desprezo e negação dos valores sociais fundamentais de convivência, como e enquanto iluminados pelos princípios cristãos, e se manifeste contra as ações movidas por grupos minoritários no plano político institucional;
- Que a liderança cristã mobilize os que se identificam com os valores do cristianismo, a fim de os princípios cristãos serem preservados, inclusive por meio de propostas legislativas coerentes com os pressupostos do cristianismo no que tem de valores de cunho universal;
- Que a liderança cristã assuma a responsabilidade de contribuir com a formação dos seus membros, não exclusivamente no plano espiritual, mas também no plano ético, social e político, de modo a conscientizá-los de seus direitos e deveres como indivíduos e cidadãos, cobrando dos poderes constituídos a aplicação das regras e princípios constitucionais;
- Que a liderança cristã use com sabedoria e prudência sua influência para motivar os fiéis ao exercício do direito de voto com plena responsabilidade, sob o temor de Deus, escolhendo com sabedoria e discernimento os seus representantes e exercendo efetiva vigilância sobre a sua atuação nas diversas casas legislativas;
- Que, assim, os cristãos brasileiros passem a ser reconhecidos como raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus (1ª Pedro 1-9).
São Paulo, abril de 2008.
Instituto dos Advogados Cristãos do Brasil - IACB
Para conhecer melhor o Instituto, clique aqui
Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia
O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições