Marina Silva será a substituta de Eduardo Campos e fala sobre livramento do acidente

Visitando a família Campos durante ofício fúnebre, a ex-senadora foi discreta em relação ao futuro do quadro eleitoral e afirmou que Deus tem cuidado dos familiares do ex-governador de Pernambuco.

Fonte: GuiameAtualizado: segunda-feira, 18 de agosto de 2014 às 16:27
Marina Silva será a substituta de Eduardo Campos e fala sobre livramento do acidente
Marina Silva será a substituta de Eduardo Campos e fala sobre livramento do acidente

Marina Silva será a substituta de Eduardo Campos e fala sobre livramento do acidenteNo último sábado, 16/08, Marina Silva fez sua primeira aparição pública após a morte do candidato Eduardo Campos (PSB) - causada por um trágico acidente aéreo na baixada santista. Anteriormente cotada para substituir o candidato nestas eleições, Marina visitou a família Campos e foi discreta em suas declarações, no tocante ao período eleitoral. A ex-senadora será declarada oficialmente pelo PSB como candidata à presidência, na próxima quarta-feira, 20/08.

Ao comentar a tragédia ocorrida com o candidato e parte de sua equipe de campanha, Marina afirmou que teve provas do livramento dado por Deus a ela e à família de Eduardo Campos.

“Penso que existe uma providência divina em relação a mim, ao Miguel, a Renata e ao Molina”, afirmou ex-senadora durante o voo que a conduzia ao funeral do candidato. Os nomes citados por Marina se referem ao filho mais novo, à esposa e a um assessor de Eduardo Campos, respectivamente.

Quando questionada sobre sua candidatura à presidência - substituindo o ex-governador de Pernambuco - Marina foi discreta: “Senso de responsabilidade e compromisso com o que a perda de Eduardo nos impõe”.

Roberto Amaral - presidente do PSB - também demonstrou incômodo ao responder sobre o futuro do PSB no quadro eleitoral e assegurou que a decisão será divulgada apenas na próxima quarta-feira, às 15h, em Brasília.

“É muito chato ficar respondendo essas coisas. O Eduardo era nosso amigo e viemos aqui abraçar a Renata e a família. Todo o resto será discutido depois. Antes de quarta-feira, tudo o que for divulgado será especulação. Nós viemos aqui apenas nos despedir do nosso amigo”, frisou emocionado.

Apoio de pernambucanos
Mesmo sem confirmar sua canditatura ou ser anunciada oficialmente pelo PSB como tal, Marina Silva tem conseguido apoio de eleitores em diversos estados brasileiros, entre eles os conterrâneos de Eduardo Campos.

No estado do ex-governador há um consenso em sobre a indicação de Marina Silva - que era candidata a vice na chapa.

Segundo o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB - PE), a indicação de Marina seguiria a "lógica" da política.

“Política tem lógica. E a lógica é ascender Marina. É fato consumado. Ela era da absoluta confiança de Eduardo”, disse.

O horário eleitoral gratuito no rádio e na TV terão início nesta terça-feira e o partido pretende resolver tudo até lá. Para o cargo de vice-presidente na candidatura de Marina, o nome do deputado Beto Albuquerque (PSB-RS) está entre os mais cotados.

Histórico
Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima nasceu em 8 de fevereiro de 1958, em Rio Branco (AC), tem formação em História, Psicopedagogia e atuou como ambientalista.

Sua carreira política teve início em 1984, como vice-coordenadora da Central Única dos Trabalhadores no Acre. Filiou-se ao PT no ano seguinte, foi eleita senadora em 1994 e Ministra do Meio Ambiente, em 2003 (governo Lula). Porém em 2009 anunciou sua saída do Partido dos Trabalhadores.

"Não se trata mais de fazer embate dentro de um partido em que eu estava há cerca de 30 anos, mas o embate em favor do desenvolvimento sustentável", destacou a então senadora.

Foi candidata à Presidência da República em 2010 pelo Partido Verde (PV), obtendo a terceira colocação no primeiro turno, com mais de 19 milhões dos votos válidos (19,33% da porcentagem total).

Foi criada sob os preceitos do catolicismo, mas professa o cristianismo protestante e foi ordenada evangelista da Assembleia de Deus do DF, em 2012.

Em fevereiro de 2013, tentou o lançamento de um novo partido político ("Rede de Sustentabilidade"), porém não conseguiu a aprovação do Tribunal Superior Eleitoral.

Sua atuação na luta pela preservação do meio ambiente lhe rendeu reconhecimento internacional, como os prêmios "Champions of the Earth" ("Campeões da Terra"), dado pela ONU.

Com informações de O Dia

 

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