“Mesmo depois de horríveis meses na prisão, digo que vale a pena”, diz cristão perseguido

Morad era professor em sua igreja e foi preso por ensinar o Evangelho para um novo convertido em outra cidade.

Fonte: Guiame, com informações do Portas AbertasAtualizado: domingo, 11 de março de 2018 às 15:24
Imagem ilustrativa. Morad testemunha que ser feito prisioneiro por Cristo não foi fácil, mas não perdeu a fé. (Foto: Reprodução).
Imagem ilustrativa. Morad testemunha que ser feito prisioneiro por Cristo não foi fácil, mas não perdeu a fé. (Foto: Reprodução).

No Irã, a intolerância religiosa faz com que muitos cristãos sejam presos. Sabe-se que há grandes testemunhos de libertação desses crentes em Jesus. Mas, há também aqueles que sofrem por amor a fé. Para os presos, pode parecer que Deus se calou, mas a verdade é que Ele sempre está conosco. É o que diz Morad, que passou seis meses na cadeia.

Ele e um membro de sua igreja, Saman passaram pela terrível experiência de sofrer por causa da fé e compartilharam suas histórias. Eles contaram como se sentiram longe de Deus e como, apesar de tudo, Ele sempre esteve lá.

Aos 40, Morad, exercia o papel de professor em uma igreja. Ele foi preso por ensinar o Evangelho para um novo cristão em outra cidade. Seu cargo é louvável, principalmente em um país tão perigoso e fechado ao cristianismo. O simples fato de ensinar a Bíblia a alguém pode ser considerado um crime.

No caso de Morad, um dos seus colegas membros da igreja, a quem havia discipulado, compartilhava a mesma cela que ele. “Ele me contou como os interrogadores ameaçaram abusar de seu filho e disse que eu havia arruinado a vida dele por ter apresentado Cristo a ele. Ele testemunhou contra mim no tribunal”, contou Saman.

Nestes seis meses como prisioneiro, ele diz que viu 20 pessoas sendo executadas. “Alguns deles estavam na minha cela. Foi doloroso ver o medo da morte em seus olhos”, ressalta. Saman chegou a ser agredido na cadeia.

“Os interrogadores me chutavam enquanto me faziam perguntas. Tudo o que eu disse foi usado contra mim. Falei com Deus: ‘Senhor, você vê tudo. Por que você permite isso?’, mas Deus ficou em silêncio. Quando Deus finalmente falou comigo, ele disse: ‘Fique em silêncio e abrace-me; abrace-me como se estivesse preso em mim’”.

Já Morad, ele testemunha que ser feito prisioneiro por Cristo não foi fácil, pois é experiência nada agradável. Apesar disso, após passar pelo aconselhamento pós-trauma, hoje ele pode afirmar: “Mesmo depois daqueles horríveis meses de prisão, eu ainda posso dizer: ‘Sim, vale a pena. Eu acredito em Jesus, e se isso significa que eu tenho que sofrer, então estou disposto a fazê-lo’”, encerrou. Morad e Saman  tiveram seus nomes mudados por motivos de segurança.

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