A mídia não aceita o ‘fenômeno’ Bolsonaro porque o marxismo já foi implantado, diz Rina

O líder da Bola de Neve Church destacou o perigo da ameaça comunista no Brasil e questionou a postura da mídia nestas eleições.

Fonte: Guiame, João NetoAtualizado: quinta-feira, 4 de outubro de 2018 às 20:33
Rina tem declarado abertamente seu apoio a Bolsonaro nestas eleições e se empenhado em alertar sobre a ameaça comunista no Brasil. (Imagem: Bola de Neve Church)
Rina tem declarado abertamente seu apoio a Bolsonaro nestas eleições e se empenhado em alertar sobre a ameaça comunista no Brasil. (Imagem: Bola de Neve Church)

A polarização política nas redes sociais está cada vez mais evidente e as eleições deste ano estão aí para provar isto. Porém, nos últimos meses, alguns pastores têm se empenhado em alertar para os perigos de uma instauração definitiva do comunismo no Brasil.

Um deles é o ap. Rina, líder da Bola de Neve Church , que aproveitou um momento de estudo bíblico para alertar sua igreja sobre os perigos do comunismo, sobretudo devido às ameaças desta ideologia ao cristianismo.

Ele explicou que o processo de instauração do comunismo no Brasil está em um estágio alarmante e que esta ideologia não se apresenta mais da forma esteriotipada de décadas atrás.

“Como em nenhuma outra eleição, nós temos visto um engajamento popular que chama a atenção, o engajamento de líderes, de líderes religiosos, que historicamente nunca se envolveram com eleições. E o que esses líderes, o que essa parcela da população entendeu para se engajar de forma ativa nas eleições que se aproximam?”, questionou.

“Em redes sociais hoje, você consegue encontrar pessoas dizendo: ‘Que ridículo! O Brasil virando uma Venezuela? kkk. Isso nunca vai acontecer, o comunismo está morto’. A pergunta que eu faço é: Será mesmo que o comunismo morreu?”, perguntou. “O comunismo não é mais um movimento estereotipado, quase caricato, de barbudos alcoolizados, com tatuagens do Che Guevara, com os punhos cerrados, brigando por revolução”.

Rina citou as premissas da revolução comunista, alertando que os próprios fundadores do movimento não pensavam em uma luta armada.

“A revolução cultural proposta pelos designers sociais desse movimento previa, não mais uma revolução pela luta armada, com brigadas e sacos de areia nas ruas, porque essa revolução duraria só até o exército chegar e todos serem presos”, explicou.

“A revolução cultural que estamos vivendo, os arquitetos do tecido socialista ensinam não mais a destruição das instituições. A meta passou a ser influenciar e controlar estas instituições a partir de alguns pensadores que no século passado propuseram essa transição”, acrescentou.

Para embasar seu raciocínio, Rina citou Gramsci, um dos primeiros comunistas da história, lembrando que ele não falava no uso de armas, mas sim em uma doutrinação cultural.

“Um dos papas dela, o italiano Antonio Gramsci — um dos fundadores do comunismo — foi o primeiro marxista a entender que a revolução na Europa Ocidental não poderia seguir o rumo seguido pelos bolcheviques russos lá em 1917. Então ele desenhou um esboço de como implantar o socialismo no Ocidente sem o uso de armas”, disse.

“Segundo Gramsci, o objetivo da batalha pela mudança é conquistar todos os instrumentos de influência cultural e entenda aí: escolas, universidades, editoras, meios de comunicação e sindicatos”, destacou.

Tomada do poder

Rina justificou que este processo da instauração do comunismo já está em uma fase conclusiva no Brasil, citando uma entrevista recentemente dada por um dos fundadores do PT, José Dirceu, ao jornal espanhol El País.

“Aqueles que não conseguem discernir o que estamos vivendo não entendem o que significa José Dirceu dizer em uma entrevista a um jornal espanhol, chamado El País, o seguinte: ‘Dentro do país, é uma questão de tempo para a gente tomar o poder. Aí nós vamos tomar o poder, o que é diferente de ganhar uma eleição”, lembrou.

“Todo o preparo cultural, o preparo ideológico já foi feito. Eles já estão na fase agora, da tomada do poder”, alertou.

O pastor destacou que, se antes a mídia tinha praticamente todo o poder de decidir um resultado político em suas mãos, hoje a inclusão digital das mídias sociais está fazendo um forte contraponto a isto e permitindo que o povo tenha acesso à verdade.

“Os âncoras dos telejornais eram os maiores formadores de opinião. Mas com a democratização das redes sociais, houve essa polarização, porque agora o povo tem acesso à informação, não apenas àquela informação editada pelos interesses de um grupo ou de outro”, afirmou.

“Agora, por que essa mídia se opõe ao fenômeno eleitoral que o candidato Bolsonaro se tornou? Se ele não é um fenômeno, eu não sei o que é. Com sete segundos de televisão, sem dinheiro para fazer uma grande campanha, sem estar em uma partido grande ele está sendo aclamado pelo Brasil inteiro”, questionou. “A mídia não está sabendo lidar com isso, porque o marxismo cultural já foi implantando nas faculdades há décadas”.

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