O secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão Pires Junior, acolheu recurso da Record e reclassificou a minissérie Rei Davicomo imprópria apenas para menores de 10 anos, o que autoriza a emissora a exibi-la em qualquer horário.
No último dia 30, o coordenador de Classificação Indicativa do Ministério da Justiça rejeitou a autoclassificação atribuída a Rei Davipela Record, de programa livre para todas as idades. O órgão, então, reclassificou a minissérie como imprópria para menores de 14 anos, por "apresentar violência", inviabilizando sua exibição antes das 21h.
No despacho publicado ontem noDiário Oficial da União, em que liberou a minissérie para maiores de 10 anos, o secretário Pires Junior levou em consideração os argumentos da Record, de que Rei Daviapresenta "conteúdo educativo e religioso" e de que as cenas de violência não são relevantes para alterar a classificação autoatribuída pela emissora.
A reclassificação para 14 anos não prejudicava a exibição de Rei Davi, por volta das 23h no fuso horário de Brasília. Mas a Record recorreu para não inviabilizar reprises em horários alternativos.
Outros casos
É comum o Ministério da Justiça voltar atrás de decisões envolvendo classificação indicativa, como ocorreu com Rei Davi. No ano passado, por exemplo, o mesmo secretário Pires Junior suspendeu, a pedido da Globo, ato que havia reclassificadoInsensato Coração como imprópria para menores de 14 anos.
Por outro lado, o ministério eventualmente não concorda com a classificação autoatribuída pelas redes e amplia a faixa etária. Foi o caso da microssérie Dercy de Verdade. A Globo autoclassificou a obra como imprópria para menores de 16 anos (22 horas). O ministério discordou e liberou a microssérie para maiores de 14 anos (21h).
Com informções de Daniel Castro
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