Missionária filipina fala de sua experiência no Brasil

Missionária filipina fala de sua experiência no Brasil

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:16

Cherry Araquil Claveria, 29 anos, é natural da cidade de Koronadal, que fica ao sul das Filipinas. Filha de pai agricultor, e de mãe costureira, decidiu ser missionária após se formar em Ciências Políticas, na Universidade das Filipinas. Cherry também tem formação na área de ensino de línguas. Nesta entrevista, ela fala sobre os desafios da vida fora do seu país, sobre a experiência missionária e a alegria que sente quando está cercada por brasileiros.

1. Conte-nos um pouco sobre a sua carreira profissional:

Assim que me formei, em 2002, comecei a trabalhar como professora de Ciências Sociais em duas escolas técnicas nas Filipinas. Passei um ano dando aulas. Decidi ser missionária no projeto “1000 Missionary Movement” e, então, fui designada para ensinar Inglês na Coréia do Sul. Fiquei por lá, de abril de 2004 a março de 2006. Então voltei para as Filipinas e ensinei conversação em Inglês para os sul-coreanos, no Instituto Adventista de Línguas.

Em julho de 2006, minha mãe e eu fomos à Tailândia para visitar minha irmã e meu irmão, que também estão trabalhando como professores de inglês para escolas do governo. Minha mãe voltou, mas eu fiquei no país. Trabalhei em três escolas diferentes por mais de três anos. Fui professora titular da Escola Adventista de Línguas, em Bangkok, por um ano; quando estava ensinando na Ramkamhaeng University, decidi novamente ser voluntária em outro país.

2. Por que decidiu ser voluntária novamente?

Olhei para a minha vida, e observei que estava vazia. Eu tinha conforto, mas não estava bem. Além disso, por ser uma escola do governo, eu não podia falar sobre Jesus para os meus alunos. Sentia falta de trabalhar em escolas adventistas, sentia falta de ensinar sobre Deus. Entrei no site do Serviço Voluntário Adventista e me inscrevi para a Ekamai International School (escola adventista na Tailândia), perto de casa. Ao mesmo tempo, vi também no site o convite do IAENE. Então orei a Deus e acabei vindo para cá.

3. Por que você escolheu o Brasil e o IAENE, nesta nova fase da vida como voluntária?

Antes disso, eu havia tentado ir aos EUA e ao Japão, mas era difícil para mim, como filipina, conseguir os vistos. Foi quando vi que o IAENE estava precisando de professores de Inglês como segunda língua, me inscrevi e recebi o convite. Para ser sincera, não sabia quase nada sobre o Brasil, exceto pelo futebol e pela beleza das pessoas. Eu nem sabia que no Brasil se falava português. A internet me ajudou a ficar mais interessada em vir para cá.

4. E o IAENE. Você já tinha ouvido falar? Quais suas impressões, quando viu o campus pela primeira vez na internet?

Eu nunca havia ouvido falar no IAENE ou nas Faculdades Adventistas da Bahia, pois no sistema do Serviço Voluntário Adventista, a instituição é chamada de “Northeast Brazil College”Quando eu vi o campus na internet, através do vídeo no Youtube e pelas fotos do site, fiquei muito impressionada. O IAENE é lindo. Isso me deixou muito mais animada a vir.

5. O que você achou do Brasil e da Bahia?

Do pouco que vi, fiquei impressionada. O povo é muito feliz. São apaixonados pela vida, amantes da diversão. O estilo de vida é ótimo aqui. Eu amo o otimismo das pessoas. Isso sem falar na natureza, que é impressionante.

6. Conte um pouco mais sobre o seu trabalho no IAENE:

Meu trabalho é, principalmente, ajudar no desenvolvimento das habilidades de conversação em inglês dos administradores, professores e funcionários do IAENE. Leciono de 3 a 4 horas por dia, cinco dias por semana, em classes individuais, em duplas e em grupos.

7. E como está sendo a vida com os estudantes brasileiros?

Resido em um quarto com universitárias. O quarto é bastante equipado. Na minha opinião, é uma boa maneira de entender um pouco mais sobre a cultura brasileira e também de aprender português. Até agora, estou me sentindo em casa.

8. Qual o seu principal objetivo com este intercâmbio?

Sinto-me feliz em saber que posso ajudar as pessoas. Este é meu principal objetivo. Além disso, pretendo ter grandes experiências, que vão ajudar a me tornar uma pessoa melhor para servir a Deus.

9. Deixe uma mensagem para aqueles que desejam ter uma experiência internacional como voluntários.

Ser voluntário é um grande desafio, especialmente em um país estrangeiro. Você sempre pode ter acesso a uma experiência incrível com Deus e aprender a compreender e apreciar sua criação, através de povos diferentes e de culturas diferentes.

Para aqueles que desejam ter uma experiência internacional como voluntário, o Serviço Voluntário Adventista pode ajudar. Para mais detalhes, acesse www.adventistvolunteers.org.

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