“Muitos cristãos não conseguem discernir quando Deus está falando”, alerta pastor

Joel Engel faz uma reflexão sobre a história bíblica da sunamita para incentivar a ter discernimento espiritual em tempos de crise.

Fonte: Guiame, Luana NovaesAtualizado: quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025 às 23:02
(Foto ilustrativa: Pexels/Leeloo The First)
(Foto ilustrativa: Pexels/Leeloo The First)

Em tempos em que o mundo passa por crises de impacto mundial, o pastor Joel Engel ensina como Deus pode abrir portas mesmo em meio ao juízo.

“Nos últimos anos, experimentamos um pouco disso. A pandemia da COVID-19 e as tragédias naturais, como enchentes, mostraram como eventos globais podem tocar a todos. Porém, em meio ao caos, Deus sempre manifesta seu livramento”, disse Engel em pregação nesta terça-feira (18).

Essa era a situação nos tempos do profeta Eliseu. Quando chegou a seca, houve uma fome severa em Israel — a ponto de a Bíblia relatar que mães cozinharam seus próprios filhos (2 Reis 6:28-29). 

“Todos foram afetados pela fome: homens e mulheres, idosos e crianças, pessoas comuns e sacerdotes. Isso nos mostra que, quando o juízo de Deus vem, ninguém está isento”, observou o pastor.

No entanto, Deus poupou uma família em meio à calamidade. A mulher sunamita, que havia recebido o profeta em sua casa, foi avisada por Eliseu sobre a fome que viria e, por isso, teve a oportunidade de se afastar da terra até que o tempo difícil passasse (2 Reis 8:1).

“Estamos vivendo tempos semelhantes, em que acontecimentos globais sacodem o mundo. A Palavra nos alerta: haverá tempos em que alguns serão levados e outros serão poupados”, alertou Engel.

Discernindo a voz de Deus

“A maioria das pessoas hoje está com sua consciência cauterizada. Elas não conseguem mais discernir quando Deus está falando ou reconhecer um verdadeiro homem ou mulher de Deus. Aquela mulher, porém, discerniu: esse é um homem de Deus!”, afirma Engel.

A mulher sunamita, embora rica, reconheceu sua necessidade espiritual e ofereceu hospitalidade a Eliseu, construindo um quarto para ele em sua casa. Foi através desse ato que ela recebeu o milagre de ter um filho, e depois, viu seu filho ser ressuscitado (2 Reis 4:17-37). 

Diante disso, o pastor destaca: “Não há ninguém tão rico que não precise de Deus, e nem ninguém tão pobre que não possa oferecer algo.”

“Toda semente plantada traz um retorno. Você é livre para plantar, mas a colheita é obrigatória”, acrescentou.

A unção da restituição

Após sete anos longe devido à fome, a sunamita voltou e encontrou suas terras ocupadas. Mas, no momento em que ela se apresentou ao rei para pedir a devolução de suas propriedades, Geazi, servo de Eliseu, estava contando ao rei os milagres feitos pelo profeta. Isso tocou o coração do rei, e ele ordenou que tudo fosse restituído à mulher, inclusive os rendimentos da terra durante o tempo em que ela esteve fora (2 Reis 8:6).

A história da sunamita, segundo o pastor, mostra o poder da restituição. “Em um só dia, Deus pode abrir portas sobrenaturais para você!”, declara Engel.

“A palavra de Deus diz que aqueles que semeiam em lágrimas, colhem com alegria. Deus é aquele que restitui os anos consumidos pelos gafanhotos”, o pastor concluiu.

Veja a pregação completa:

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