Em uma viagem missionária para o Equador em 2016, Cassie Fawns foi picada por um mosquito portador da dengue. Depois de vários dias internada no país, ela voltou para sua casa em Kentucky (EUA) para tratar as complicações da doença.
Por causa disso, ela teve que deixar de atuar como pastora de crianças na Assembleia de Deus da cidade de Flemingsburg. “Com a dengue, sinto dor em todas as articulações e ossos do meu corpo”, disse Cassie à AG News. “É muito pior do que qualquer gripe.”
Cassie, de 29 anos, conta que seus sintomas pioraram e seus órgãos começaram a se desligar. Ela foi diagnosticada com doença de Addison (caracterizada pela diminuição dos hormônios produzidos pelas glândulas adrenais) e gastroparesia (que afeta os músculos do estômago).
Foram inseridos em Cassie 23 tubos de alimentação, junto com um estimulador gástrico. Ela ainda teve que passar por uma cirurgia da vesícula biliar e no estômago.
Desde 2016, ela passou por sete cirurgias estomacais, recebeu mais de 200 bolsas de sangue e foi internada diversas vezes — a internação mais longa foi de seis meses com passagens pela UTI.
A certa altura, Cassie, que tem 1,58 de altura, pesava apenas 27 quilos.
Oportunidade divina
Cassie travou uma intensa batalha com sua saúde, até uma conferência anual das Assembleias de Deus de Kentucky, realizada em 26 de abril deste ano. Ela estava internada e recebeu alta um dia antes do evento.
Seu quadro de saúde apresentava novidades ruins: ela iria passar por uma cirurgia de remoção do útero, o que a deixaria incapaz de engravidar. Além disso, seus rins haviam parado de funcionar e ela teria que fazer uma diálise.
Na conferência, membros da igreja estavam se organizando para ajudar a cobrir as contas médicas de Cassia, sem ela saber. Quando o culto chegou ao fim e os pastores iam anunciar a ajuda, eles perceberam que “Deus queria curar as pessoas”.
Rita DuBose, esposa do pregador principal do evento, anunciou que alguém na multidão precisava de um toque de cura de Deus.
“Eu sabia que era eu”, conta Cassie. “Meu coração estava batendo forte e eu sabia que tinha que subir [no altar]. Mas eu disse a Deus: já recebi tantas orações de tantas pessoas, por que isso seria diferente?”
Cura no altar
Ainda assim, Cassie diz que foi movida por Deus a dar um passo da fé. Ela foi ao altar naquela noite e percebeu um sentimento diferente. “Senti a unção de Deus e estava em um lugar de paz”, relata. “Quando ela orou por mim, senti Deus dizendo que estava tudo acabado.”
Enquanto Cassie voltava para seu lugar, a esposa de seu pastor, Rachel Mullins, se inclinou e proferiu uma mensagem: “Deus disse que acabou”.
Cassie Fawns foi curada através das orações. (Foto: AG News)
Depois do culto, Cassie sentiu fome — algo que não era comum devido aos problemas no estômago. “Não tive problemas para comer desde então”, celebra.
Cassie cancelou todas as cirurgias programadas e todos os tratamentos foram interrompidos, exceto um que estimula seu sistema imunológico.
Os cistos ovarianos desapareceram, o estômago foi curado, a capacidade de comer foi restaurada e todos os órgãos voltaram a funcionar “devido à oração, persistência e o cuidado de Deus”, ela afirma.
“Deus me mostrou graça e misericórdia quando eu não merecia, e quero mostrar isso a todos”, Cassie destaca.
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