Mulher que sobreviveu ao aborto conta como foi restaurada por Deus: “Decidi perdoar”

A mãe de Claire Culwell tinha apenas 13 anos quando fez um aborto no quinto mês de gravidez, matando apenas uma das gêmeas.

Fonte: Guiame, com informações do Christian PostAtualizado: terça-feira, 23 de março de 2021 às 19:10
Claire Culwell é uma sobrevivente de aborto que se tornou ativista pró-vida. (Foto: Instagram/Claire Culwell)
Claire Culwell é uma sobrevivente de aborto que se tornou ativista pró-vida. (Foto: Instagram/Claire Culwell)

Uma mulher, sobrevivente de um aborto que matou sua irmã gêmea, compartilhou como Deus restaurou sua história em um podcast apresentado por Abby Johnson, ex-funcionária da Planned Parenthood que se tornou uma ativista pró-vida.

A mãe de Claire Culwell tinha apenas 13 anos e estava na oitava série quando engravidou. Na época, ela fez um aborto no quinto mês de gravidez, pelo método de dilatação e curetagem (D&C). O aborto foi bem-sucedido, mas um dos gêmeos havia sobrevivido. 

Ela então procurou um segundo aborto tardio no Kansas (EUA), mas não pôde fazer o procedimento por causa do risco de infecção. 

Culwell foi adotada por uma família cristã e não sabia que tinha sobrevivido a um aborto até que conheceu sua mãe biológica. “Naquele dia, ao olhar nos olhos da minha mãe biológica e ver suas lágrimas, ao ver o que o aborto havia feito a ela, decidi perdoar minha primeira mãe”, disse ela. 

“Eu perguntei se poderia compartilhar essa história com as pessoas porque eu sabia que as impressões digitais de Deus estavam por toda parte. Eu sabia que havia algo poderoso sobre uma sobrevivente do aborto”, acrescenta.

Depois de pedir permissão a sua mãe biológica — que via o aborto como seu segredo mais vergonhoso —, Culwell começou a compartilhar seu testemunho. Ela se lembrou do momento em que contou sua história para uma multidão, que incluía sua mãe biológica.

“Eu a trouxe para o palco e nós choramos”, disse ela. “Eu amo aquele momento porque parecia uma vitória. Vitória sobre o que aconteceu conosco, vitória sobre o que o aborto tentou fazer com a gente, tentou tirar de nós”.

“Temos vitória por causa do que Cristo oferece, por causa do Seu perdão por nós e porque sabemos que, um dia, Ele voltará e fará tudo certo. Então temos essa esperança”, ela continuou. “Deus realmente transformou algo que foi feito para o mal — para o meu mal, para tirar minha vida, para desmembrar minha irmã gêmea, para machucar minha mãe biológica — Ele pegou aquele mal e transformou em algo bom”.

É preciso falar sobre aborto

Apesar dos traumas do passado, Culwell diz que escolheu perdoar. “A nossa jornada de cura, embora tenha sido difícil, abriu o caminho para que as pessoas reconheçam a humanidade do nascituro e reconheçam a necessidade de, especialmente pastores, se levantarem e dizerem: ‘Já chega! Temos que fazer melhor do que o que estamos fazendo’”.

Tanto Johnson quanto Culwell exortaram os pastores a falar sobre o aborto no púlpito: “O silêncio da Igreja está enviando mulheres em direção à clínica de aborto como seu lugar seguro, porque a clínica de aborto está dizendo: ‘Estamos aqui para te ajudar, apoiamos você’”, disse Culwell. 

“Por 21 anos, me sentei nos bancos da mesma igreja... E nenhuma vez eu ouvi meu pastor, meu líder de jovens, qualquer pessoa, falar sobre aborto”, disse ela. “Nunca ouvi falar de como Deus criou a vida à Sua imagem e por isso devemos protegê-la. E então aqui estava eu, com 21 anos, descobrindo que havia sido afetada pelo aborto e não sabia para onde me dirigir. Eu não sabia se isso seria aceito”.

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