Musk exibe robôs humanoides e teólogo alerta sobre IA: “O anticristo usará em seu governo”

O CEO da Tesla apresentou robôs que poderão ser usados para ajudar em tarefas domésticas, como cuidar de crianças e ir ao supermercado.

Fonte: Guiame, com informações de Época NegóciosAtualizado: segunda-feira, 14 de outubro de 2024 às 16:40
Robôs Optimus. (Foto: Reprodução/X/Tesla).
Robôs Optimus. (Foto: Reprodução/X/Tesla).

O bilionário Elon Musk, CEO da Tesla, apresentou as novidades da empresa na última quinta-feira (10), no evento “We, Robot”, em Burbank, nos Estados Unidos.

Além dos veículos autônomos robotaxi e da robovan, Musk exibiu vários robôs humanoides, intitulado “Optimus”, que interagiram com os convidados do evento, segundo a Época Negócios.

Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram os robôs conversando e tirando selfies com os participantes. Outros ainda apresentaram uma dança e serviram bebidas.

Musk explicou que os Optimus poderão ajudar as pessoas nas tarefas domésticas, como cuidar das crianças, levar os cachorros para passear, ir ao supermercado, servir bebidas e "ser seu amigo".

O bilionário anunciou que os robôs estarão disponíveis no mercado por um preço entre US$ 20.000 e US$ 30.000 (cerca de R$ 110 mil e R$ 168 mil). Anteriormente, Elon informou que o Optimus poderia estar à venda até o final de 2025.

Uso da IA pelo anticristo

Em artigo do Guiame, o teólogo Fernando Moreira, formado em Ciência da Computação, lembrou que as profecias bíblicas afirmam que, nos últimos dias, a ciência se multiplicaria.

“A Bíblia alerta que nos últimos tempos as pessoas buscariam respostas em vários lugares: ... ‘muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará’ (Daniel 12:4). E que as pessoas estariam ansiosas e enfadadas por tanta informação ... ‘filho meu, atenta: não há limite para fazer livros, e o muito estudar é enfado da carne’ (Eclesiastes 12:12)”, afirmou.

Moreira, que também é executivo de uma multinacional de tecnologia, alertou sobre o uso da Inteligência Artificial (IA) pelo anticristo durante seu governo.

“A tecnologia deveras não é o anticristo, mas o anticristo a utilizará para o seu governo e manipulação”, comentou.

“O anticristo não tem capacidade de criar quaisquer coisas porque não é Deus, mas sabe muito bem, como excelente marqueteiro, usar a tecnologia para rastrear, monitorar, controlar e manipular pessoas”, enfatizou ele.

E acrescentou: “A Bíblia diz em João 10:10, que o diabo vem senão para roubar, matar e destruir. Sendo assim, aquilo que pode ser algo bom, tem sido usado para intimidar, gerar dependência e controle, e mover a população como se fosse gado”.

“deus digital”

Já o hebraísta Getúlio Cidade destacou o papel da IA na adoração à imagem do anticristo. “Em tese, a IA nunca será definida como alguma divindade, mas poderá muito bem ser assumida como tal em um curto período e de modo sutil”, disse ele, em artigo do Guiame.

“Não há como duvidar que a IA será o braço tecnológico para o controle totalitário do governo global que há de se levantar sobre a Terra — o governo do anticristo”, garantiu.

Cidade mencionou a profecia bíblica que diz que o anticristo se assentará no templo de Deus, querendo parecer Deus, como a máxima profanação.

“Isso se dará de forma física pelo anticristo para replicar de modo inverso a entrada triunfal de Yeshua em Jerusalém. No entanto, essa profanação será precedida e seguida da adoração de sua imagem, impulsionada pelo falso profeta”, explicou o teólogo.

Segundo ele, o papel da IA nos tempos do fim já está em ação, em preparação para o governo do anticristo.

“E aumentará de forma vertiginosa, levando os homens à apostasia. Esta, por sua vez, conduzida em grande parte pela IA que fundará a ‘nova religião’, tendo sua própria bíblia, avessa aos princípios do Deus de Israel, visará a idolatria do anticristo e de sua imagem”, observou.

“Esse ‘deus digital’ reduzirá os homens ao engano, levando à inevitável profanação de Jerusalém, iniciando o período mais tenebroso sobre a face da Terra, antes da volta do Messias para derrotar seus inimigos e estabelecer seu trono milenar”, concluiu Getúlio.

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