Durante sua visita de Estado aos Estados Unidos na última segunda-feira (30), o presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari foi recebido por Donald Trump, que deu uma importante declaração, apontando a matança de cristãos sob perseguição religiosa como algo inaceitável e que precisa parar.
"Tivemos sérios problemas com cristãos que foram assassinados e mortos na Nigéria. Vamos trabalhar nesse problema e trabalhar muito, muito pesado... porque não podemos permitir que isso aconteça", destacou o presidente dos EUA.
O presidente Trump estava se referindo aos frequentes confrontos entre as milícias de pastores fulanis e as comunidades agrícolas na vasta região do Cinturão do Meio da Nigéria, que acontecem de uma forma brutal. Na semana passada, 19 cristãos, incluindo dois padres, foram mortos a tiros durante as orações matinais de uma aldeia no estado de Benue.
Mesmo antes desse ataque, os confrontos têm sido vistos, cada vez mais, como motivados pelo extremismo religioso e étnico, e não pela competição por recursos. A situação se agrava diante da fraca segurança interna do Estado. O ataque à igreja na aldeia Ayar Mbalom aprofundou a crença, sustentada por muitos, de que este é um conflito de motivação religiosa e parece que é assim que o presidente Trump também o vê.
A declaração de Trump será bem recebida por muitos cristãos nigerianos que já são grandes defensores de Trump; como seus colegas cristãos evangélicos nos EUA, eles veem Trump como um baluarte contra o que eles sentem ser a "ambição expansionista" do Islã e a luta contra os extremistas islâmicos violentos e extremistas, como o Boko Haram, Estado Islâmico e Al Qaeda.
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