“Não temos melhores amigos no mundo do que a comunidade evangélica”, diz Netanyahu

O premiê israelense se encontrou com líderes cristãos neste domingo (30) e falou sobre a aliança com evangélicos.

Fonte: GuiameAtualizado: domingo, 30 de dezembro de 2018 às 22:19
Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em encontro com a comunidade judaica e amigos cristãos de Israel, no Rio. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em encontro com a comunidade judaica e amigos cristãos de Israel, no Rio. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que os evangélicos são os “melhores amigos” de Israel durante um encontro com líderes cristãos neste domingo (30), no hotel em que está hospedado, no Rio de Janeiro.

“Não temos melhores amigos no mundo do que a comunidade evangélica. E a comunidade evangélica não tem melhor amigo do que Israel”, afirmou o premiê, destacando que Israel é o único país no Oriente Médio que é seguro para cristãos.

Diante dos líderes cristãos, Netanyahu também elogiou o presidente eleito, Jair Bolsonaro. “Jair é o nome do nosso filho mais velho, e significa ‘trazer a luz’. Acho que teremos a oportunidade de fazer isso juntos, trazer muita luz. É uma aliança de irmandade”, declarou o primeiro-ministro.

O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), pastor licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, abriu o encontro com Netanyahu. “Não tenho palavras para descrever o que Israel representa para nós. Oramos pelo seu país todos os dias”, afirmou Crivella, se dirigindo para o premiê israelense.

Em participação no encontro, o pastor Silas Malafaia, líder da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, disse que o apoio de Bolsonaro à Israel foi uma das razões para o apoio eleitoral da comunidade evangélica.

“Nosso apoio a Bolsonaro é resultado de ele apoiar Israel”, afirmou Malafaia. “Jerusalém é a eterna e indivisível capital de Israel”.

A transferência da embaixada brasileira de Tel-Aviv para Jerusalém, um gesto que oficializa o reconhecimento da cidade sagrada como capital do Estado de Israel, foi promessa de campanha de Bolsonaro. O assunto foi tratado em reunião com Netanyahu, que iniciou na sexta-feira (28) a primeira visita de um chefe de governo israelense ao Brasil.

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