"Não vou deixar de falar de Cristo" diz zagueiro de futebol americano

"Não vou deixar de falar de Cristo" diz zagueiro de futebol americano

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:19

Ao mesmo tempo em que Tim Tebow, zagueiro do time de futebol americano Denver Broncos, continua a desnortear os que o criticam com habilidades miraculosas que salvam o jogo, a estrela em ascensão da Liga Nacional de Futebol americano de novo comprovou que não está para deixar a fama atrapalhar seu relacionamento com Deus.

Tebow tem usado sua fama para o benefício dos bebês em gestação, especialmente no famoso anúncio feito por Focus on the Family

Numa entrevista de rádio na segunda-feira debatendo com Tebow, Jake Plummer, ex-zagueiro do Denver Broncos, se queixou de que a impressão de futebol abertamente cristão deveria ser reduzida. Plummer disse para a rádio XTRA Sports 910 da cidade de Phoenix que ele respeitava as habilidades de Tebow, mas “quando ele aceitar o fato de que já sabemos que ele ama Jesus Cristo, então penso que gostarei dele um pouco mais”.

“Não o odeio por causa disso, só preferiria não ter de escutar toda vez que ele faz uma boa jogada ou uma boa transferência”, disse ele.

Tebow, que se tornou o maior jogador de futebol universitário como vencedor do Troféu Heisman em 2007 e o MVP de ofensiva de 2009 do Campeonato Nacional BCS, disse para a rede de televisão esportiva ESPN que ele não estava para renunciar sua fé. “Se você é casado, e tem uma esposa, e você realmente ama sua esposa, é suficiente apenas dizer à sua esposa ‘eu a amo’ no dia que você se casou? Ou será que você deveria dizer a ela toda dia quando acorda e em toda oportunidade?” disse ele. “É dessa forma que me sinto sobre meu relacionamento com Jesus Cristo, que é a coisa mais importante na minha vida”.

"Por isso, em qualquer momento em que eu tiver uma oportunidade de dizer a ele que eu o amo ou tiver uma oportunidade de gritar o nome dele em TV nacional, vou aproveitar essa oportunidade. Então, vejo tudo como um relacionamento que tenho com ele, no qual quero dar a ele a honra e a glória em todo momento que eu tiver oportunidade. Logo depois que lhe dou a honra e a glória, sempre tento dar aos meus colegas de time a honra e a glória”.

“E é desse jeito que funciona, pois Cristo está em primeiro lugar na minha vida, e depois minha família, e então meus colegas de time. Eu respeito a opinião de Jake, e realmente aprecio seu cumprimento de chamar-me um vencedor. Mas toda vez que tenho a oportunidade, sinto vontade de dar ao Senhor algum louvor, pois ele merece”.

O zagueiro, que é evangélico e recebeu educação escolar em casa, vem atraindo a curiosidade do mundo dos esportes não só por sua extraordinária capacidade atlética, mas também por seus rotineiros sinais de fé dentro e fora do campo: até mesmo suas atitudes de dobrar os joelhos em oração depois de jogadas extraordinárias estão sendo apelidadas de “Tebowing”. O fenômeno se tornou tão famoso que uma pequena onda de controvérsia atingiu a internet depois que Stephen Tulloch do time Lions pareceu zombar de Tebow (com o termo mock-Tebow) depois que seu time derrotou completamente os Broncos: mas o próprio Tebow não ficou ofendido.

Tebow tem também usado sua fama para o benefício dos bebês em gestação: a família de Tebow, no fato famoso de um anúncio feito por Focus on the Family para o Campeonato de Futebol Americano no ano passado, com toda a franqueza compartilhou que eles escolheram vida para seu filho Timmy quando os médicos pressionaram sua mãe a abortar devido a complicações médicas.

Quer ou não o mundo dos esportes chegue a se acostumar com os versículos da Bíblia colocados no rosto de Tebow, alguns dizem que as vitórias “miraculosas” do jovem astro são apenas uma parte do pacote de um caráter cheio de uma fé especial — uma qualidade que alguns dizem que o futebol profissional em grande parte esqueceu.

“Marshall Faulk — um verdadeiro running back — disse na noite passada que não consegue analisar a fé de Tebow, só o que acontece no campo de futebol. Ele tem um bom argumento, mas não compreende algo: o jogo de Tebow os entrelaça”, escreveu Elisabeth Meinecke de Townhall depois da corrida ofensiva de 87 metros que venceu o jogo contra os Jets.

“Se você quer analisar o jogo dele, você precisa compreender a motivação dele e como essa fé pode ser potente. Não significa que você tem de seguir a fé dele; mas é tolice fingir que não representa um fator no jogo dele”.     Com informações de Julio Severo

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