O Centro Espacial da NASA Lyndon B. Johnson (JSC), em Houston (Texas), foi acusado de censurar o discurso religioso entre seus funcionários cristãos, incluindo a proibição de que o nome de Jesus seja citado.
A diretoria do Centro Espacial teria dito a seus funcionários no ano passado (2015) que o nome "Jesus" não poderia aparecer em boletins referentes ao Clube de Louvor e Adoração, que se reúne durante a hora do almoço, na base.
"A NASA tem um longo histórico de respeito ao discurso religioso dos seus funcionários, incluindo a defesa, em tribunal, dos astronautas que leram o relato bíblico da criação, sobre a órbita da Lua. Essa tradição deve continuar aqui", disse o Conselheiro Sênior do Instituto Liberty, Jeremy Dys ao 'Christian Post' em uma entrevista, na última terça-feira.
Dys fez alusão ao caso 'O'Hair vs. Payne', de 1969, no qual a ativista Madalyn Murray O'Hair processou a NASA por permitir que astronautas da Apollo 8 de lessem a passagem de Gênesis 1, enquanto estavam em órbita. A NASA derrotou venceu a causa.
"Estamos decididos a nos envolvermos, porque estamos empenhados em defender o seu direito à livre expressão religiosa, inerente a todos os americanos, incluindo os funcionários do governo", acrescentou.
O Instituto Liberty, com sede no Texas, juntamente com os advogados da empresa 'Fish & Richardson' enviaram uma carta ao Centro Espacial da NASA JSC na última segunda-feira (8), em resposta à censura.
"A censura por parte da NASA (JSC) sobre o ponto de vista religioso do clube de seus funcionários é uma violação da lei federal e da Primeira Emenda", afirma a carta.
A carta também citou a Lei de Restauração da Liberdade Religiosa, argumentando que "não há interesse governamental convincente que permitiria que a NASA substancialmente sobrecarregue o livre exercício da religião do Louvor e Adoração do Clube de funcionários e seus membros individuais".
"O único interesse conhecido articulado pela NASA (JSC) é uma vaga sugestão de que a citação de um nome - 'Jesus' - no boletim informativo do Clube poderia tornar a publicação inteira 'sectária' e de alguma forma violar a Cláusula de Estabelecimento da Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos", continuou a carta.
"Nós não vemos como tal menção em uma propaganda que está ligada especificamente ao Clube de Louvor e Adoração do JSC venha a indicar o patrocínio do estado, endosso ou a promoção de uma religião".
De acordo com Dys, até a última terça-feira (9), os advogados não receberam uma resposta da NASA com relação à sua carta de demanda em nome do clube.
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